ACIMA, tem por objetivo promover o bem estar da pátria e da humanidade, promovendo e apoiando ações sociais.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
Perdoem-nos
Feliz daquele que pode todas as noites adormecer dizendo:
nada tenho contra o meu próximo. Considero sagrada e merecedora de respeito
todas as crenças. Na verdade, as pessoas com religiosidade conseguem viver
mais, porque uma de suas características é perdoar. Não importa qual seja a
religião.
A Maçonaria nos ensina que o perdão é estado de ânimo em que
se encontra alguém ao ser perdoado. O pecado, na Religião, é um agravo de Deus,
e o perdão consiste em não se considerar Deus agravado.
Estar com a mente sã e sem mágoas é uma ótima receita de
prevenção. Perdoar é um bálsamo para o espírito e para a saúde. Cultivar
ressentimentos tende a se tornar um processo mórbido, pois fixa as pessoas num
determinado ponto do tempo ou da vida, que limita horizontes e fecha
possibilidades.
Perdoar significa, sob alguns aspectos, encerrar uma
história marcada pela dor e libertar-se para que a vida possa seguir por
caminhos mais promissores. Remoer o que já aconteceu e viver em função disso
atravanca a mente e as possibilidades de ser feliz.
Na oportunidade, não podemos esquecer as lições de nossa
própria história e de pedir ao Grande Arquiteto do Universo que nos perdoe e
nos absolva pelas ofensas que lhe fizemos. Todos brigam, pai com filho, mãe com
pai, irmão com irmão, mas quando descobrem que o perdão tem gosto de infinito
ou gosto de céu, tudo é retornar à paz.
Perdoe-nos por termos ingressado na Ordem, possuir Diplomas
e insígnias para sermos Maçons e termos tido todas as oportunidades para
construir o “Nosso Templo” e tal fato não ocorreu. E, apesar das oportunidades
de estudos e termos galgado os mais altos graus, não absorvemos os seus
ensinamentos;
Perdoe-nos por termos feito comentários desairosos,
promovendo a discórdia entre irmãos e contra administração de nossa Loja, tendo
sido indiferentes e buscando apenas distração, ironizando aquilo que não
pudemos conceber;
Por termos costumeiramente colocado a mão vazia no tronco da
beneficência, por achar que o óbolo não seria bem usado, faltando assim, aos
princípios da Caridade de nossa Instituição, esquecendo-nos que existem irmãos
e tantos seres humanos necessitando de amparo material que podemos dar;
Pelas reuniões inócuas, resultando apenas num convívio
social sem outros compromissos, se não um encontro entre amigos, como se fosse clubes
recreativos, não produzindo frutos qual é nosso papel de construtores de uma
sociedade sem discrepâncias sociais;
Pela vaidade e pela falta de saldar nossos compromissos com
a tesouraria e de assiduidade às reuniões, só aparecendo na Loja em dias de
festa;
Por considerarmos sagradas somente nossas próprias crenças
desprezando a santidade do credo alheio;
Por deixarmos nosso idealismo descambar em fanatismo;
Por agirmos com insensibilidade aos sentimentos dos outros,
fazendo o que não gostaríamos que fizessem conosco;
Por esquecermos as lições da nossa própria história e a dor
que sentíamos quando outros nos ridicularizavam, desacreditando naquilo em que
acreditávamos, porque não alcançamos aquilo que nossos próprios merecimentos
negam;
Por não termos despido de nós as roupagens da vaidade, da
soberba, da arrogância, da presunção e da prepotência, como também da inveja,
da ira, do rancor, da mágoa, do ódio e do ressentimento, que nos envenenam,
matando-nos devagar, tornando-nos verdadeiros suicidas;
Pela falta de coragem de olharmos bem para dentro de nós,
como juízes severos e justos, para vermos claros os nossos defeitos e então
podermos eliminá-los por meio do exercício de boas qualidades que abriram para
nós as portas da Maçonaria;
or não termos desempenhado com seriedade as tarefas que na
realidade nos competem e com as quais estamos como necessários, ajudando este
mundo a ficar melhor;
Por não procurarmos o nosso próprio aperfeiçoamento e assim
melhor servir a Maçonaria como realmente ela de nós espera;
Por termos mostrado descontentamento por não serem nossas
idéias aceitas, ou de algum modo não nos terem notado;
Por não termos visitado e nem assistido os nossos irmãos e
seus familiares necessitados nas suas tribulações, nos seus lares, nos
hospitais e até mesmo na sua passagem para o oriente eterno;
Perdoe-nos, por não havermos perdoado do íntimo do nosso
coração como gostaríamos de sermos perdoados pelo nosso irmão;
Por não termos feito o bem que podíamos e assim violamos o
mandamento de nosso Livro da Lei - “amarás o próximo como a ti mesmo”;
Por colocar pedras no caminho e nos omitirmos no apoio do
empenho do irmão que tem interesse por reconciliação, empregando a crítica
negativa onde poderíamos tê-la usado na reconstrução ou reconciliação;
Por termos a consciência de que a sociedade em que vivemos
está longe do desejável e mantermo-nos passivos e acomodados, nada fazendo para
construção de uma humanidade mais justa e feliz;
Por aceitarmos esses falsos administradores de nosso País e
achar que tudo está perfeito, e por nos tornarmos passivos e concordatários com
tudo o que está se passando, como se nada estivesse acontecendo;
Por imaginarmos que precisamos dos órgãos físicos depois de
mortos, recusando-nos a doá-los em compromisso para que alguém viva;
Por irmãos profanos do mundo inteiro, pelas graves ofensas
que lhes fizeram alguns maçons;
Por nos esquecermos de perdoar, não sete, mas setenta vezes
sete, àqueles que nos ofenderam; Pois até o direito de errar é sagrado, desde
que o indivíduo assuma as conseqüências do que foi praticado. Por isso sempre
que oramos o Pai Nosso, pedimos a Deus que perdoe a nossos ofensores como
perdoamos a quem nos tem ofendido.
Por isso, ó Grande Arquiteto do Universo, Deus de
misericórdia, perdoe-nos por ainda não conhecermos as bênçãos do Perdão, pois
como dizia São Francisco de Assis, é perdoando que se é perdoado. Portanto,
meus irmãos, perdoem sempre e terás muito mais vida e felicidade.
Naur Soares de Araújo
Obreiro da ARLS Independência n° 119 – Or.•. São Paulo
Baseado na crônica do Ir.•. Valdemar Sansão
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Amados Irmãos!
O Grão-Mestre visitará:
Dia 29 de julho - Loja Tradição Escocesa
Dia 30 de julho - Loja Academia do Paraíso
Dia 31 de julho - Conselho Criptico
Dia 1º de agosto - Loja Arautos do Progresso
Dia 02 de agosto - Loja Nova Roma
Dia 03 de agosto - Loja Segredo e Verdade.
Que tudo nos UNA.
Irm ACF
Já se encontra formatado o projeto "MAÇONARIA NA ESCOLA", parceria da Aug.'. e Resp.'. Loja
Simb.'. Templários do Vale do São Francisco-52 - GOIPE e a Escola Municipal Rubem Amorim.
OBJETIVOS DO PROJETO:
- Geral: Incentivar a educação.
- Específico:
- Premiar os alunos que se destaquem quando o desempenho escolar e disciplinar.
- Promover junto a Escola Municipal Rubem Amorim Araújo Educação Ambiental, Educação de Trânsito, Educação Moral e Cívica aos Alunos.
- Desenvolver atividades que promovam o Bem Estar e Saúde dos Alunos.
- Aproximar a maçonaria da comunidade.
O referido projeto será lançado,na primeira semana de Agosto, em ocasião específica, momento festivo, contará com presença, de representantes das
lojas co-irmãs, de autoridades da área da educação, representantes do Legislativo e do Executivo Municipal e a imprensa local.
"Oh, quão bom e suave viverem unidos os Irmãos"
Calby de Carvalho Cruz
Amados Irmãos!
Peço-vos o maior apoio para dois eventos
cuja realização está bem próxima.
1) BAILE dos 40 anos
Dia 10 de agosto, em Recife. Coordenação do Ir Valderlan Galindo, Venerável Mestre da Loja Constância.
2) ACIMA - Ação Cívico-Maçônica. Dia 24 de agosto, em Recife. Coordenação do Ir Guttenberg Senna, Ministro de Projetos Especiais.
Irm ACF
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LUTEM, LUTEM, LUTEM, LUTEM!!!
ESSE VÍRUS, DEPOIS DE INSTALADO, NÃO TEM MAIS JEITO!!!
ITAMARACÁ AGONIZA HÁ DÉCADAS, APESAR DE UMA AÇÃO CIVIL PÚBLICA (ARQUITETADA DENTRO DA ARLS ACÁCIA DE ITAMARACÁ) - QUE DETERMINOU O FECHAMENTO DAS 3 UNIDADES PRISIONAIS - POIS O ESTADO QUER "VAGAS PARA PRESOS". E, AÍ, TRAZEM JUNTO UMA LEGIÃO DE FAMILIARES E COMPARSAS...
VÃO "LIMPAR" O LITORAL SUL E JOGAR O RESTO PARA O NORTE...... (COMO OCORRE COM A NOSSA ILHA).
ITAMARACÁ, AGORA, ESTÁ PIOR: APESAR DO DISCIPLINAMENTO DA PAI/SJ (DECORRENTE DA AÇÃO), AGORA NOSSO MUNICÍPIO RECEBE CENTENAS DE DEPENDENTES DE DROGAS, EM INSTALAÇÕES TOSCAS, SEM QUALQUER DISCIPLINAMENTO; OS "COITADINHOS" FICAM PERAMBULANDO PELAS RUAS, PEDINDO "APOIO", ROUBANDO, TRAFICANDO E ESTUPRANDO... (TODOS DE FORA DO MUNICÍPIO!!).
VM.'. RICARDO CABRAL.'.
9972.9248 - 8649.4480
ADVOGADO E PATRONO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA PARA RETIRADA DOS PRESÍDIOS DE ITAMARACÁ
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Amados Irmãos!
Peço-vos o maior apoio para dois eventos
cuja realização está bem próxima.
1) BAILE dos 40 anos
Dia 10 de agosto, em Recife. Coordenação do Ir Valderlan Galindo, Venerável Mestre da Loja Constância.
2) ACIMA - Ação Cívico-Maçônica. Dia 24 de agosto, em Recife. Coordenação do Ir Guttenberg Senna, Ministro de Projetos Especiais.
Irm ACF
quinta-feira, 25 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Amados Irmãos!
O Grão-Mestre foi recepcionado, ontem, pelas Lojas Triplice Aliança, 25 de Dezembro, Adelson Silva Chagas e 24 de junho, reunidas ao Oriente de Caruaru.
Pauta:
1)Instalação dos Irmãos Antonio Francisco de Oliveira (Loja Triplice Aliança, Rito York)
e Osvaldo Ferreira de Brito (Loja 25 de Dezembro, Rito EAA).
2)Reunião com os Delegados: Carlos Umberto Gomes (Afogados da Ingazeira), Abel Vieira Belo (Caruaru), Arnaldo Melo Almeida (Gravatá) e Cleto Ferreira Gomes (Recife).
Acompanharam o Grão-Mestre os Irmãos Antônio Cristóvão dos Santos (Ministério); Cleto Ferreira Gomes (Supremo Conselho); Donato Alves de Souza (TJM); o Deputado Jorge (PALM) e Luiz Florentino (Gabinete).
Participação de maçons do GOB/PE, Grande Loja/CMSB e COMAB.
Sessão Magna Pública e Ágape: cerca de 200 pessoas: maçons, filhas de jó, Demolays, Familiares dos maçons e representantes da Comunidade (com destaque para um grande número de professores).
Irm ACF
sexta-feira, 12 de julho de 2013
POSICIONAMENTO DA MAÇONARIA PERANTE O POVO BRASILEIRO
Representando mais de 126 mil Maçons filiados às 2.765 Lojas das 27 Grandes Lojas Maçônicas de todas as Unidades Federativas do Brasil, a CONFEDERAÇÃO DA MAÇONARIA SIMBÓLICA DO BRASIL – CMSB, em sua XLII Assembleia Geral Ordinária, realizada de 5 a 9 de julho de 2013, na cidade de Campo Grande – MS, consoante as Declarações de Princípios que norteiam a Maçonaria Universal, CONSIDERANDO - os alertas e clamores constantes das proclamações que têm sido reiteradamente divulgadas à Nação como resultado de suas Assembleias Gerais Ordinárias anuais, no mais das vezes ignoradas pelos que representam o poder do estado no Brasil; - as mobilizações e campanhas que têm sido empreendidas pela Maçonaria em todo o território nacional “Pela Ética na Política”, “Pela Moralidade no Trato da Coisa Pública” e “Contra a Corrupção e a Impunidade”, e - as recentes manifestações de indignação que têm levado milhares de brasileiros às ruas e praças de nossas cidades, externando claro desacordo com relação ao desempenho e comportamento daqueles que deveriam trabalhar pela causa do povo e que, particularmente no que tange à classe política, não honram o contrato social que lhes concede tamanha autoridade, POSICIONA-SE perante a Nação Brasileira nos seguintes termos para:
EXIGIR
1) imediata Reforma Política que culmine com a implementação de
- extinção de foro privilegiado para autoridades públicas e parlamentares; - eleições únicas a cada quatro anos; - extinção do cargo de suplente de Senador;
- adoção do voto distrital;
- proibição que parlamentares ocupem cargos no Poder Executivo e
- redução do poder arrecadatório do governo federal com o fortalecimento das receitas dos municípios.
2) imprescindíveis ações na área da Saúde Pública que conduzam: - à aprovação da PEC 29/2011, de modo que, no mínimo, 10% das receitas correntes da União passem a ser destinadas, exclusivamente, à saúde e - à adequação da infraestrutura e ao melhoramento da formação e da remuneração dos profissionais de saúde.
3) o cumprimento do preceito constitucional destinado a assegurar que a Educação seja tratada como Política de Estado, pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis, com a devida e necessária valorização dos profissionais a ela dedicados.
4) a rápida reformulação e adequação da Legislação Penal para restabelecer a credibilidade da Segurança Pública e, inclusive, para neutralizar o crescente sentimento de impunidade
EXORTAR
1) cada brasileiro a se envolver, proativamente, nestas questões, repelindo a violência, exercendo direitos e cumprindo deveres constitucionais, atentando para tudo o que está acontecendo e rechaçando aqueles que não derem atenção a esses clamores que visam, apenas, a conquista de um país mais justo e igualitário e
2) todos os Maçons Brasileiros para que não se omitam e participem, efetivamente, deste decisivo momento de legítimo exercício de cidadania, cumprindo sua função de verdadeiro Construtor Social.
Que Deus, o Grande Arquiteto do Universo, ilumine e proteja o Povo Brasileiro e que a Paz e a Concórdia sejam nossas fieis companheiras! Campo Grande, Mato Grosso do Sul, 9 de julho de 2013.
JORDÃO ABREU DA SILVA JÚNIOR
Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso do Sul e Presidente da XLII Assembleia Geral Ordinária da CMSB
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Agenda do GM - GOIPE
Amados Irmãos!
Dia 12 de julho - Em Sanharó - 19 horas
A Loja Vale do Ipojuca presta homenagem
aos que mais se distinguiram no fazimento
do progresso local.
Dia 14 de julho - Em Caruaru - 9 horas
Instalação e posse nas Lojas 25 de Dezembro
e Tríplica Aliança.
Dia 17 de julho - Em Recife - 19 horas
Ordenação de Sacerdotes Cavaleiros, para
o Tabernáculo Nordeste - Maçonaria de YORK
da Inglaterra.
Dia 18 de julho - Em Recife
a) 10 horas - Lançamento do selo comemorativo dos
40 anos do GOIPE. Presença da Direção dos
Correios - No Palácio Maçônico da Rua da Aurora;
b) 19 horas - Posse dos Deputados junto à PALM
c) 20 horas - Posse dos Grão-Mestres do GOIPE.
Dia 26 de julho - Em São Paulo
Nova reunião da Diretoria da COMAB
Análise da situação política brasileira.
Apreciação do PNE 2
Que tudo nos UNA.
Irm ACF
Nova Direção
A Loja Maçônica Academia do Paraíso tem novo Venerável, nosso Irmão Luiz Carlos Lukar, tomou posse na noite de ontem no templo nobre do Palácio Maçônico do GOIPE.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Selo Comemorativo
Amados Irmãos!
Dia 18 de julho, às 10 horas (da manhã), cerimônia de lançamento do selo alusivo aos 40 anos do GOIPE.
Local: Palácio maçônico da Rua da AURORA, 277, em Recife.Loja Segredo e Amor da Ordem.
Presença da direção dos Correios.
Coordenação do projeto: Irmão MI Reginaldo Bastos.
O GM convida todos os irmãos e familiares.
Os maçons que comparecerem deverão estar paramentados.
Que tudo nos UNA.
Irm ACF
__._,_.___
sábado, 6 de julho de 2013
Momentos de despertar
Momentos de despertar
Irm Antônio do Carmo Ferreira
Preocupa-me demais, e muito me incomoda, a situação em que se encontra a educação pública no Brasil. Entendo que não preocupa somente a mim, pelo que tenho constatado no convívio com as lideranças de vários segmentos da sociedade e, ultimamente, diante do que tenho lido na mídia ao divulgar manifestações populares conhecidas como “a voz das ruas”.
Uma das instituições mais preocupadas de que tenho tido notícia é a Maçonaria, que tomo por exemplo. E essa Ordem não esconde sua indignação, seja em Encontros Nacionais, seja em Assembléias de seus Grão-Mestres e de outras autoridades relevantes, não só criticando o descaso com que se trata o assunto, mas também contribuindo com sugestões para a melhoria da qualidade da educação pública.
Sem a educação pública de qualidade e ao alcance de todos, não dá para se pensar em progresso do Brasil, em futuro promissor, nem em bem estar. Pois, três anos atrás, pesquisa internacional (PISA) avaliou que o jovem brasileiro (peças fundamentais do amanhã) não sabia ler, e fraquejava diante de rudimentos de aritmética e de ciência. Para os muitos, continua esse estado de coisa: somente poucos ultrapassando essa barreira, sobretudo os que estudam em escola particular, para os quais se torna mais fácil o acesso ao curso superior da Universidade Pública.
Recentemente, o Governo anunciou que iria dar maior assistência ao setor de saúde, trazendo médicos do exterior. Houve uma grita danada. Contra. Mas não houve ainda um alarme contra a importação de especialistas para atender noutras áreas. Pois os melhores empregos nos pólos de desenvolvimento estão sendo preenchidos por mão-de-obra que vem de fora, e os nossos jovens, sem a posse do conhecimento, ficam a serviço do vício e da miséria.
Haverá violência maior que esta de manter analfabeta a juventude e desestimulada a vocação para o magistério, aviltada a sua remuneração e desprestigiado o professor? “A educação é um direito de todos”, assim reza a Constituição Federal (Art.205) que, no mesmo dispositivo sujeita o Estado e a família a tornarem esse direito uma realidade, com vistas a tornar a pessoa apta ao exercício da cidadania e do trabalho.
Retorno à preocupação, dado que é através do Plano Nacional de Educação, de período decenal, que se estabelecem as metas e os meios para os rumos da educação pública. É só uma visitinha ao artigo 214 da CF que se vê a obrigação do Estado em fazer isto. Mas que está acontecendo? O silêncio opaco. E no silêncio opaco, nada acontece. O PNE 2 esteve na Câmara dos Deputados de novembro de 2010 a agosto de 2012, quando seguiu para o Senado, e lá se encontra até os dias de hoje. E tome anúncio de importação de mão-de-obra qualificada!
Então como vem sendo adminis-trada a educação pública do Brasil, sem a lei do PNE exigida pela CF em seu artigo 214, nesse vácuo de 3 anos e meio? Só a educação de qualidade e de todos garante o futuro promissor. Não seriam crimes o descaso com a educação e o desrespeito à Constituição? O certo é que com um puxadinho pra cá e uma gambiarra para lá, “eles” vão concretizando o sonho de nos transformar numa manada de búfalos, com todas as porteiras abertas à corrupção.
Brasil, tenho, para vós, um recadinho do apóstolo Paulo: “Não vedes que já é tempo de despertar?” (Rom 13, 11).
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Palavas soltas
Ii um trecho de uma fábula muito interessante, não me lembro do autor, infelizmente. Resumindo, dizia: "a serpente tentava comer(ingerir mesmo!) o vagalume, que um dia, intrigado, indagou: "... que mal te fiz? não faço parte da tua cadeia alimentar, por que queres me comer?
- É que tu brilhas, preciso acabar com o teu brilho!
Nós somos assim. O ser humano, não importa a religião, seita, credo, doutrina, é "acima de tudo" um fraco! "A carne é fraca" e o egoísmo é forte!
É preciso ser puro, mas "não basta, pois, ter as aparências da pureza, é preciso antes de tudo ter a pureza do coração." Quem consegue?
É preciso não se deixar conduzir por cegos! Cegos de caráter, de honestidade, de moral: " Se um cego conduz um outro, ambos caem no fosso..." Isso é antigo, Matheusinho já deitou falação(Matheus, cap.XV, v. de 01 a 20).
Continuamos caminhando pelas veredas da incerteza, da angústia, da dor... Continuamos nos esquecendo do próximo que está muito distante do coração e próximo da vaidade...
A vaidade tem até Grau!
Também tem cargos sem encargos!
A brisa está soprando e as palavras saem soltas... Isso é que é perigoso!
Palavras soltas... Haja interpretação...
Levando em consideração que "... não é o que entra na boca que enlameia o homem, mas o que sai da boca do homem," o melhor que eu faço é aproveitar as comemorações joaninas, vou é comer minha canjica...
(In Crônicas justas e imperfeitas - Luiz Vilarins - no prelo. Membro da ARLS Defensores da Lei,ARLS Academia do Paraíso - Supremo Conselho - AMALER - União Brasileira de Escritores- Professor de Lígua Portuguesa e Literatura Brasileira, coordenador de Códigos e Línguagens do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia - IFE PE - A vaidade realmente tem Grau!)
- É que tu brilhas, preciso acabar com o teu brilho!
Nós somos assim. O ser humano, não importa a religião, seita, credo, doutrina, é "acima de tudo" um fraco! "A carne é fraca" e o egoísmo é forte!
É preciso ser puro, mas "não basta, pois, ter as aparências da pureza, é preciso antes de tudo ter a pureza do coração." Quem consegue?
É preciso não se deixar conduzir por cegos! Cegos de caráter, de honestidade, de moral: " Se um cego conduz um outro, ambos caem no fosso..." Isso é antigo, Matheusinho já deitou falação(Matheus, cap.XV, v. de 01 a 20).
Continuamos caminhando pelas veredas da incerteza, da angústia, da dor... Continuamos nos esquecendo do próximo que está muito distante do coração e próximo da vaidade...
A vaidade tem até Grau!
Também tem cargos sem encargos!
A brisa está soprando e as palavras saem soltas... Isso é que é perigoso!
Palavras soltas... Haja interpretação...
Levando em consideração que "... não é o que entra na boca que enlameia o homem, mas o que sai da boca do homem," o melhor que eu faço é aproveitar as comemorações joaninas, vou é comer minha canjica...
(In Crônicas justas e imperfeitas - Luiz Vilarins - no prelo. Membro da ARLS Defensores da Lei,ARLS Academia do Paraíso - Supremo Conselho - AMALER - União Brasileira de Escritores- Professor de Lígua Portuguesa e Literatura Brasileira, coordenador de Códigos e Línguagens do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia - IFE PE - A vaidade realmente tem Grau!)
Convite
CONVIDAMOS TODOS OS MAÇONS E AMIGOS PARA O EVENTO CÍVICO/HISTÓRICO E TURÍSTICO NO PRÓXIMO DIA 10 DE JULHO, DATA MAGNA DA ILHA DE ITAMARACÁ.
EM 10.07.1817 ERA ENFORCADO UM DOS HERÓIS DA NOSSA INDEPÊNCIA,O PADRE DA VILHA VELHA (ITAMARACÁ), O MAÇOM PEDRO DE SOUZA TENÓRIO, CUJA HISTÓRIA FOI RESGATADA PELA LOJA MAÇÔNICA ACÁCIA DE ITAMARACÁ.
PRESENÇA DE AUTORIDADES, ESCOTEIROS, MAÇONS E MUITOS VISITANTES, COM A SEGUINTE PROGRAMAÇÃO:
08:00 HS - ENCONTRO/SAÍDA NA TRILHA DOS HOLANDESES, NA CASA DO PADRE TENÓRIO;
09:00 HS - CERIMONIAL DAS BANDEIRAS/HINOS, A CARGO DOS ESCOTEIROS;
09:30 HS - HOMENAGENS AO HERÓI (PADRE TENÓRIO), PELOS MAÇONS;
10:00 HS - EVENTOS CULTURAIS;
11:00 HS - ATO RELIGIOSO
V.'.M.'. RICARDO CABRAL
INFORMAÇÕES: 9495.0009 (PEPITO)
9972.9248 - 8649.4480 (RICARDO CABRAL)
9112.6252 (VICTOR)
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Instalação
Amados Irmãos!
Foram instalados ontem os seguintes mestres maçons eleitos para o cargo de Venerável Mestre:
Cícero José de Oliveira - Loja Fraternidade Paulistense
Edvan Vieira de França Paz - Loja V S Marinho Falcão
Géber Romano Accioly - Loja 13 de Maio de 1888
Gerson Gomes Ferraz Filho - Loja Planeta Vida
José Evaldo da Silva - Areópago de Itambé
Lúcio Mauro Porto Paiva - Loja J Gonçalves Ledo
Luiz Carlos Dias - Loja Academia do Paraíso
Marcos André Marques Cavalcanti - Academia de Suassuna
Waldemir Antunes da Silva - Loja Redenção Pernambucana
Wilson de Barros Santos - Loja União e Participação
Ut omnes unum sint
Irm ACF
__._,_.___
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Vaidade
Ir∴ Edmir Japiassu, M∴I∴
Dedicado em Memória Ao
Ir ∴ Severino Pereira, ARLS Cavaleiros Templários 7 Nº.3842.
“E o pó volte à Terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
Vaidade de Vaidade, diz o pregador, tudo é vaidade”(Eclesiastes - Cap∴12,
VV 7e8).
O Livro da Lei, ou
as sagradas Escrituras trazem em média 58 versículos onde encontramos
referências a palavra vaidade, dependendo da versão com a qual estamos
trabalhando, a saber: II Reis(1); Jó(4); Salmos(8); Provérbios(1);
Eclesiastes(26); Isaías(3); Jeremias(6); Ezequiel(4); Oséias(2); Zacarias(1);
Romanos(1); II Pedro(1).
O Eclesiastes é um
livro do Antigo Testamento, sendo o segundo dos livros Sapienciais e atribuído
a Salomão. Eclésia em grego significa “assembléia do povo” e, em nossos dias
“Igreja”.
Nos dicionários, a palavra vaidade é definida como
"qualidade do que é vão, instável, inútil, desejo imoderado de atrair a
admiração dos outros, vanglória, presunção, ostentação, fatuidade, coisa vã,
futilidade". A vaidade é o composto da transformação das pessoas para
pior. Ela distancia os seres, maltrata os corações, polui as mentes e deteriora
relações e sentimentos.
Vaidade
é a qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória. A vaidade,
sentimento que esvazia e dispersa. Interessante é o modo como procede, criadora
do absurdo e do irreal aos olhos alheios.
A sociedade
capitalista só reconhece que o sujeito atingiu o ápice do sucesso quando
acumulou conhecimento, poder e, sobretudo, dinheiro. Se acrescentar a isso um
corpo esbelto e “olhos claros”, o exemplo fica completo. Ser inteligente,
bonito, poderoso e rico é o kit básico do projeto de ascensão social. A partir
daí, conforme a permissão, a vaidade toma conta em maior ou menor escala.
A saúde espiritual,
que deveria servir de combustível para impulsionar a vida, fica delegada ao
segundo plano. O apego em demasia à matéria vai nos afastando dos cuidados
mínimos e necessários com o Eu interior. Por egoísmo e ambição, acabamos
criando empecilhos para uma vida saudável, solidária, fraterna, com paz, amor e
justiça. Não só para "os nossos mais chegados", mas principalmente
para aqueles que vivem excluídos, sem vez e voz. As ações impensadas e as reações
inesperadas são praticadas fora do contexto da nossa real vontade.
Como resultado, ferimos pessoas que amamos ou
gostamos com uma força muito maior do que um tiro desferido de uma arma. Só
depois, lembramos que possuímos dois ouvidos para ouvir, dois olhos para ver e
uma boca para falar.
A vida no plano
terreno é tão curta, que não podemos nos dar ao luxo de perder tempo com
picuinhas e armações desnecessárias.
O termo vaidade
traduz uma palavra hebraica que significa vapor que se dissipa no ar. Estas
palavras refletem um estágio singular da fé: aquilo em que se crê na existência
e no juízo de Deus, na vida além da morte.
A vaidade está sempre fundada na
crença de que somos o objeto de atenção e de aprovação. O rico se glorifica em
sua riqueza porque acredita que ela naturalmente atrai para ele a atenção do
mundo, e que a humanidade está disposta a acompanhá-lo em todas aquelas emoções
agradáveis que as vantagens de sua situação tão prontamente lhe inspiram.
Quando ele pensa nisso, seu coração parece crescer e dilatar-se dentro de seu
corpo, e ele aprecia a sua riqueza mais por esse motivo do que por todas as
outras vantagens que ela possibilita. O pobre, ao contrário, tem vergonha de
sua pobreza. Ou ele sente que a pobreza o coloca fora da atenção da humanidade ou
que, se esta lhe dá um mínimo de atenção, não tem, entretanto, quase nenhum
sentimento solidário para com a miséria e a provação de que ele padece.
Dessa forma, é a vaidade, mais que
tudo, que exemplifica o controle do comportamento do agente por desejos
sub-racionais.
No fundo, todo indivíduo deseja ser
estimado, ou seja, assegurar para si os bons sentimentos e a disposição
favorável daqueles que o rodeiam. Os homens são vaidosos, mas não gostam de ser
considerados – nem mesmo de imaginar-se a si próprios – como tais.
A
vaidade em David Hume
Ao
longo de sua obra, David Hume (1711-1776), filósofo Escocês faz diversas
referências à vaidade. Em uma delas, Hume afirma que há duas seitas fundadas em
diferentes sentimentos com respeito à natureza humana. Uma delas exalta a nossa
dignidade, representando o homem como uma espécie de semideus, que deriva sua
origem dos céus. A outra seita enfatiza o lado obscuro da natureza humana e
nada pode descobrir além da vaidade, através da qual o homem ultrapassa os outros
animais, pelos quais ele afeta um grande desprezo. O autor que possui talento
retórico geralmente adere à primeira destas seitas. O autor que tende à ironia
e ao ridículo, naturalmente adere à segunda destas seitas.
Hume está longe de pensar que aqueles que depreciam a
natureza humana sejam inimigos da virtude. Na verdade, eles vêem o curso das
ações humanas com demasiada indignação justamente porque possuem um delicado
senso moral, especialmente quando associado a um temperamento mal-humorado, que
lhes dá desgosto pelo mundo. Mas os sentimentos
daqueles que tendem a pensar favoravelmente a natureza humana são mais
vantajosos à virtude. Com efeito, se o ser humano possui uma noção elevada de
si próprio e de sua espécie, ele naturalmente procurará agir de acordo com esta
noção, desprezando qualquer ação que o faça afundar para baixo da nobreza de
sua auto-imagem.
De
qualquer modo, Hume pensa que a disputa ligada à dignidade ou mesquinhez da
natureza humana se baseia em alguma ambigüidade nas expressões usadas. Daí a
utilidade de avaliar o que é real e o que é puramente verbal nesta
controvérsia.
Hume pensa que, quando estamos fixando um termo que envolva
aprovação ou censura, estamos geralmente sendo influenciados mais por uma
comparação feita do que por algum padrão inalterável que pertença à natureza das
coisas. Assim, a receita de Hume para analisar qualquer disputa é sempre
considerar se é uma questão de comparação ou não que constitui o assunto da
controvérsia. E, se a resposta for positiva, torna-se muito importante
verificar se os disputantes estão lidando com as mesmas coisas ou se falam de
realidades completamente diversas.
Ao formar nossa noção de natureza humana, fazemos uma
comparação entre o ser humano e os animais. Tal comparação, quando colocada
nestes termos, é favorável à espécie humana, o que leva à formação de uma noção
exaltada de nós mesmos.
A maneira mais eficiente de destruir esta conclusão é fazer
uma nova e secreta comparação entre o ser humano e seres que possuam a
sabedoria mais perfeita. O ser humano pode formar uma idéia de perfeição muito
além daquilo que ele experimenta em si mesmo. Ao fazer isto, ele vê que está
infinitamente longe de possuir a sabedoria perfeita e que nem mesmo a sua
superioridade para com os animais é capaz de compensar este fato.
Podemos ainda comparar um ser humano com outro, descobrindo
assim que são muito poucos aqueles que podemos chamar de sábios ou virtuosos.
Isto, porém, constitui uma falácia, pois, ao invés de atribuir sabedoria às
pessoas em gradações suaves, acabamos por considerar virtuosas ou sábias
somente aquelas pessoas que possuem tais qualidades em elevadíssimo grau. Deste
modo, dizer que há poucos sábios no mundo é uma redundância, pois nós os
consideramos sábios justamente porque são poucos. É o mesmo que dizer que há
poucas mulheres realmente belas, quando, para dizer que são tais estamos lhes
atribuindo uma beleza que só é comum a poucas.
Estas considerações levam Hume a concluir que o debate em
torno da dignidade ou mesquinhez da natureza humana é acima de tudo uma disputa
de palavras. Deste modo, quando alguém nega a sinceridade de todo o espírito público
ou afeição a um país e comunidade, a ponto pensar que toda amizade envolve amor
próprio, ele está abusando das palavras e confundindo as coisas. Seria
impossível alguém ser tão egoísta ou tão estúpido para não diferençar entre um
homem e outro, deixando de levar em conta as qualidades deles que fossem
capazes de motivar a sua aprovação e estima. Ou este alguém esqueceu os
movimentos de seu coração ou está usando uma linguagem diferente daquela de
seus compatriotas. O amor próprio possui uma influência benéfica sobre a maior
parte das ações humanas e é altamente recomendável para todos nós.
Deste modo, duas coisas desorientaram os filósofos que
insistiram no egoísmo humano. Primeiramente, descobriram que todo ato de
virtude ou amizade envolvia um prazer secreto. Daí concluíram que a amizade e a
virtude não poderiam ser desinteressadas. A falácia aqui é óbvia: o sentimento
virtuoso produz o prazer, mas não surge a partir dele. Sinto prazer ao fazer
bem a meu amigo porque o amo, mas não o amo por causa daquele prazer. Em
segundo lugar, os virtuosos não são indiferentes ao elogio e foram por isto
considerados pessoas vaidosas que só buscam o aplauso dos outros. Mas esta
constitui outra falácia: é muito injusto depreciar uma ação louvável só porque
nela encontramos uma tintura de vaidade.
A vaidade é uma paixão especial. Amar a fama de ações
louváveis chega muito próximo do amor pelas ações louváveis por elas mesmas. A
vaidade está tão de perto associada à virtude que estas paixões são mais
capazes de mistura do que qualquer outro tipo de afeição. É quase impossível
ter uma sem ter a outra. Amar a glória de ações virtuosas é uma prova segura do
amor pela virtude.
Na mesma linha de raciocínio, Hume afirma, nas Investigações
sobre os Princípios da Moral, que o desejo de fama está tão longe de ser
censurável a ponto de parecer inseparável da virtude, do gênio, da capacidade e
duma disposição nobre. Daí sua definição de vaidade como a exibição de
nossas qualidades numa exigência tão inoportuna de elogio e admiração que se
torna ofensiva a outras pessoas e ultrapassa de longe a vaidade secreta que
elas próprias possuem. Nesta perspectiva, a vaidade não surge nem como amor
próprio nem como base da moralidade. Esta última envolve um sentimento comum a
todos os homens, a saber, um sentimento de humanidade que se distingue das
outras paixões. Enquanto estas últimas possuem um caráter particular, o primeiro
depende de um ponto de vista universal. Assim, quando digo que fulano é meu
inimigo, estou adotando a linguagem do amor próprio, baseada num ponto de vista
particular. Quando, porém, digo que fulano é depravado, estou adotando a
linguagem moral, baseada num princípio universal.
As considerações de Hume a respeito do egoísmo avançam em
direção semelhante. Ele considera um princípio, que se supõe prevalecer entre
muitos pensadores, segundo o qual toda benevolência é mera hipocrisia, a
amizade, uma trapaça, o espírito público, uma farsa. No fundo, todos procuramos
satisfazer nossos interesses privados e usamos estes disfarces para distrair
outras pessoas e submetê-las a nossas vilezas e maquinações. Contra esta
hipótese hobbesiana do homem naturalmente egoísta, Hume diz, em primeiro lugar,
que ela é contrária ao sentimento comum e às nossas noções mais evidentes. O
mais descuidado observador pode perceber que parecem existir disposições como
benevolência e generosidade e afeições como amor, amizade, compaixão, gratidão,
as quais diferem claramente daquelas provenientes das paixões egoístas. A
hipótese do egoísmo humano parece decorrer do amor pela simplicidade, que
constitui a fonte de muito raciocínio falso em filosofia. A insuficiência dos
sistemas que se baseiam nisto já foi provada por muitos filósofos e Hume
considera-a suficientemente estabelecida.
Em segundo lugar, Hume alega que a causa mais simples e mais
óbvia que pode ser atribuída a um fenômeno é provavelmente a verdadeira. Ora, a
hipótese do egoísmo envolve reflexões muito intricadas e refinadas. As nossas afecções
não são suscetíveis de impressões provenientes de refinamentos da razão ou da
imaginação. Assim, se falecesse o amigo
muito rico e protetor de uma pessoa, poderíamos suspeitar que o pesar desta
pessoa esconde algum interesse. Mas não poderíamos fazer a mesma suposição se o
falecido fosse muito pobre e necessitasse de proteção. Deste modo, hipótese do
egoísmo equivaleria a tentar explicar o movimento duma carroça carregada
através de minúsculas engrenagens e molas ocultas.
Em terceiro lugar, Hume afirma haver diversas afecções que
são marcas de uma benevolência geral na natureza humana, em que nenhum
interesse real nos liga ao objeto. Parece difícil explicar como um interesse
imaginário, conhecido e reconhecido enquanto tal, pode ser a origem de qualquer
paixão ou emoção. Com efeito, há apetites corporais que necessariamente
precedem todo prazer sensual. A fome e a sede têm como seu fim o comer e o
beber, respectivamente. E da satisfação destes apetites primários surge um
prazer, que pode tornar-se o objeto de outra espécie de desejo, que é
secundário e interessado. Do mesmo modo, há paixões mentais através das quais
somos imediatamente impelidos a buscar certos objetos particulares, tais como
fama ou poder, e quando tais objetos são atingidos segue-se uma agradável
sensação de deleite. Assim, o amor próprio não pode ser o único bem do homem,
já que depende da satisfação de diversos desejos particulares que o precedem.
Se não tenho vaidade, por exemplo, não me interesso pelos elogios alheios; se
não tenho ambição, não me interesso pelo poder; se não estou com raiva, não me
interesso pela vingança. Em todos estes casos, há uma paixão que aponta
imediatamente ao objeto e faz dele nosso bem. É certo que há também outras
paixões secundárias, que surgem a partir disso e perseguem o objeto como parte
de nossa felicidade, mas só depois que o objeto é constituído como tal pelas
nossas afecções originais. Se não houvesse qualquer apetite antecedente ao amor
próprio, ele dificilmente se exerceria, porque neste caso teríamos tido
prazeres e dores tão poucos e tão fracos que não nos motivariam a buscar a
felicidade ou a evitar o sofrimento. A proposta de Hume, que explica a
moralidade através de um sentimento de benevolência desinteressada, distinta do
amor próprio, é mais simples do que a do egoísmo.
Assim, a hipótese do amor próprio é mais uma sátira do que
uma verdadeira descrição da natureza humana. Ela pode constituir um bom
fundamento para a perspicácia paradoxal e para a zombaria, mas não para o
raciocínio sério.
A
vaidade em Matias Aires da Silva de Eça
Matias
Aires da Silva de Eça (1705-1763) filósofo brasileiro publicou, em 1752, um
pequeno livro, intitulado Reflexões sobre a Vaidade dos Homens. Nele,
não há apenas a construção de um sistema racional, mas a experiência duma vida
e o reflexo dum caráter. Os principais temas tratados no opúsculo são os da
vaidade, do amor e do ceticismo.
O
mote que leva Matias a escrever Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens é o
conhecido versículo 2 do Capítulo 1 do Eclesiastes: vanitas
vanitatum, et omnia vanitas. Em sua glosa do versículo bíblico, Matias
parte da vaidade como um dos fundamentos das ações humanas. No Prólogo
ao Leitor, ele nos avisa que os conceitos em seu livro não são rigorosos em
virtude do próprio assunto tratado. De qualquer modo, a vaidade é apresentada
não como uma paixão do corpo, mas da alma. Ela é vício do entendimento e não da
vontade, pois depende do discurso. Eis porque a mais forte e a mais vã de todas
as vaidades é a que resulta do saber. A vaidade é uma espécie de
concupiscência, que deve ser enfrentada não com as forças do corpo, mas com as
do espírito. A vaidade é sem limites, durando mais do que nós mesmos, através
dos túmulos aparatosos que mandamos fazer. Ela é a que mais se esconde, entre
todas as paixões. Muitas vezes, oculta a si mesma, através de ações pias que
nascem de uma vaidade mística ou satisfação de ver-se superior aos outros
através das boas obras realizadas (grifos do filósofo). A maior de todas as
injúrias é o desprezo, porque atinge a própria vaidade. Até mesmo o desprezo
pelas coisas vãs pode nascer do excesso de vaidade. Neste caso, tal excesso
produz a aparência de uma virtude, que é a de não ser vaidoso. Embora cada ser
humano conheça muito bem as vaidades alheias, desconhece as próprias. A vaidade
se une a todas as paixões e muitas vezes constitui a origem principal das
mesmas. Ela nasce com todas e é a última que se acaba. Até a humildade costuma
nascer da vaidade, que exerce a sua influência mesmo onde parece não tê-la. E
muitas das virtudes humanas surgem a partir da vaidade. Esta como que as
inventou, pois, por exemplo, desprezamos a vida para ver reconhecido o nosso
valor; deixamos de ser desleais para não termos de enfrentar o desprezo dos
outros. A vaidade se parece muito com o amor próprio, confundindo-se talvez com
ele. Se são paixões diversas, uma nasce da outra. Há vaidades universais, que
compreendem toda a sociedade, e vaidades particulares, que são próprias a cada
ser humano. As primeiras unem as pessoas e constituem a sociedade; as últimas
separam e dividem as pessoas. A vaidade se encontra oculta no estado de
inocência da infância, mas, com o tempo, vai crescendo e tomando conta de
nossas vidas. A vaidade surge como contágio contraído a partir das relações e
conversações dos homens. Nosso entendimento facilmente se infecciona com as
opiniões próprias e com as alheias, com as vaidades próprias e com as dos
outros. Em contrapartida, é dos delírios produzidos pela vaidade que resulta e
depende a sociedade. O desejo de adquirir fama infunde tal valor nos homens que
os transforma em heróis, em cientistas, em pessoas benignas e virtuosas. Eis
porque o homem sem vaidade sente um desprezo universal por tudo, começando por
si mesmo. A reputação aparece-lhe como uma fantasia, o respeito, como uma
dependência servil, a benignidade, como uma virtude mercenária, a lealdade,
como uma submissão necessária e a fama, como um objeto vago, incerto, que vale
menos do que custa para conseguir.
Em paralelo com a questão da vaidade, Matias introduz suas
reflexões sobre o amor. Ele pensa que este é indefinível, ultrapassando a nossa
capacidade de descrever, porque é infinito o nosso modo de sentir. A
providência divina suscitou o amor nos homens e em toda a natureza para
conservar o mundo. A verdadeira base do amor está na formosura. Há, porém, dois
tipos de amor: o medíocre e vulgar, que só se ocupa dos prazeres dos
sentidos, e o sublime, que se contenta em contemplar o objeto amado e se
aproxima do amor divino. O primeiro é como um impulso da natureza, buscando o
alívio fora de si e dependendo da vontade alheia; o segundo é como uma emanação
da alma, encontrando o contentamento em si mesmo, sem depender da vontade
alheia. Quanto às relações entre o amor e a vaidade, as Reflexões parecem
apontar para uma visão de mundo em que a vaidade e o amor sublime se
opõem frontalmente. O amor medíocre é inconstante e dominado pela
vaidade, reduzindo-se a uma de suas manifestações. O amor sublime é o
que temos pelo mundo enquanto criado por Deus. Este amor é constante. Não temos
liberdade para deixar de amar a formosura do mundo, já que a estrutura do
universo é um retrato da onipotência divina.
Deste modo, parece que somos capazes de duas paixões
principais: uma delas é o amor divino, que depende exclusivamente do coração
inflamado pela beleza da obra divina; a outra é a vaidade, que depende do
entendimento. É verdade que o amor medíocre também surge a partir do coração,
mas ele busca a satisfação dos sentidos e precisa ser conservado pelo discurso,
tornando-se mais uma das manifestações da vaidade que governa as relações
sociais. De qualquer modo, as duas paixões principais são completamente livres
de limitações.
A partir desta oposição, podemos ver que a natureza humana
propende para o mal e por causa disso devemos viver sob regras. Chegamos ao
vício sem necessidade de tempo ou de mestre. À virtude só chegamos depois de muito
trabalho. Nesta perspectiva, um homem às avessas seria um homem perfeito. Para
fazer o bem, basta consultar a nossa natureza e fazer o contrário. Viemos ao
mundo para fugir de nós mesmos, de nossas paixões, de nossas vaidades. As ações
humanas são muitas e muitas vezes dominadas pela vaidade. Mas não devemos abandonar completamente esta
última, pois ela nos ajuda a moderar ou a impedir outros vícios. Na verdade,
quem não tem vaidade alguma despreza a própria reputação e, portanto, a própria
honra. Assim, é útil manter alguma tintura de vaidade, embora não a sua substância.
Quanto ao conhecimento que temos do mundo, Matias se revela
um cético. Para ele, vemos as coisas do modo que as podemos ver, ou seja, de
maneira confusa. As paixões formam dentro de nós um intrincado labirinto, no
qual o verdadeiro ser dos objetos se perde. Conhecemos as coisas não pelo que
são em si, mas pelas suas diferenças. A essência nos é totalmente oculta. Além
disso, nossas idéias mudam a partir das alterações pelas quais nós mesmos passamos.
Nas letras, reina uma vaidade metafísica, espiritual. Seu objeto são os
discursos e a disputa. Ter ou não ter razão é a guerra em que se passam os
nossos dias e os nossos anos. Só achamos dúvidas contra a opinião dos outros,
nunca contra a nossa. É mais fácil defender uma opinião má do que escolher uma
boa. Todos os que se dedicam às letras são motivados pela vaidade de adquirir
renome. Quanto maior é a vaidade de cada um, tanto maior é a sua aplicação. Os
letrados não estudam para saber, mas para que se saiba que eles sabem. Aqueles
que crêem saber mais que os outros ou se enganam ou se persuadem bem. Toda a
ciência se corrompe no homem, pois tudo o que passa por ele fica infectado. A
ciência não melhora o homem, mas o deixa como o encontra. Não é a ciência que
nos ensina, e sim o tempo. A ciência é como um cristal claro que se coloca
sobre uma pintura mal feita: pode dar-lhe lustro, mas não lhe dá maior valor.
Nesta perspectiva, a ignorância tem produzido menos erros que a ciência. O que
esta última nos faculta é sabermos errar com método. Em virtude disso, a
discordância entre os sábios é total. Eles não compartilham doutrina alguma,
princípio fundamental algum. Seu único ponto comum é a vaidade. As ciências não
costumam pacificar o mundo, mas sim desordená-lo. As idéias de Matias expostas acima sugerem
que ele defende uma visão de mundo em que o ser humano possui uma natureza
corruptível, no sentido de que nasce inocente, mas precisa de muita força moral
para resistir às tentações da vida social e, em geral, não possui tal força em
quantidade suficiente para evitar o pecado. Temos duas faculdades básicas, o
coração e o entendimento, que geram as paixões do amor e da vaidade. Estas só
encontram justificação quando provêm de Deus. É o que acontece com o amor pelo
mundo, que, enquanto obra criada, reflete a onipotência de seu autor. Neste
último caso, o coração se contenta em contemplar desinteressadamente a beleza
da criação divina, experimentando uma alegria perfeita. Quando não provêm de
Deus, as paixões geradas pelo coração e pelo entendimento iludem e dominam o
ser humano. O coração gera a paixão do amor medíocre, que surge quando os
sentidos se deixam impressionar pela beleza do objeto amado. Esta paixão é de
caráter corporal, sensorial, instintivo, imperfeito. Nela, o sentir é muito
mais amplo do que o explicar discursivo. O entendimento, por sua vez, pertence
a uma alma que nasce ingênua, mas que está aberta para a vaidade através do
processo de socialização. Este se baseia no discurso e só pode proporcionar uma
alegria imperfeita. Na realidade, o entendimento é um verdadeiro castigo, pois
nos permite perceber que nada sabemos acerca do mundo e de nós mesmos e nos
deixa sem qualquer desculpa para justificar-nos. Toda pretensão ao conhecimento
é pura vaidade. A diafonia entre os seres humanos é total. Coerentemente, Matias
fala pouco do amor sublime em seu ensaio, porque se trata de algo inefável e
independente do entendimento. Ele enfatiza a vaidade porque ela, enquanto vício
do entendimento ligado ao processo de socialização se contrapõe ao amor sublime,
apelando para o seu arremedo que é o amor medíocre, usando-o em suas
maquinações diabólicas.
A
vaidade na Maçonaria
Autores maçônicos renomados como Aslan,
Cammino e Castellani são praticamente unânimes em definir e explicar a vaidade
na maçonaria. Utilizam quase sempre uma definição muito próxima das empregadas
nos dicionários mais comuns.
Resumidamente podemos definir a vaidade
como a “qualidade” de caráter do que é vazio de valor, sem consistência ou
fundamento. Caráter do vaidoso que apregoa um valor que não tem ou acoberta um
real interesse, que estima excessivamente um valor pessoal, com desejo oculto
de atrair a admiração dos outros. Em seu dicionário de maçonaria e simbologia,
Aslan, cita que “O vaidoso considera-se superior a todos, em relação a seus
dotes reais ou imaginários, e sente-se ofendido ou amesquinhado quando posto em
confronto desfavorável com outros indivíduos. Chama-se isso vaidade ferida, que
é muitas vezes, causa de comportamentos anti-sociais. O indivíduo, em seus
julgamentos, tem consciência clara de seus dotes reais, não como motivo de
orgulho, mas de responsabilidade em utilizá-los para fins morais mais elevados,
e tem igualmente consciência de suas limitações, sem todavia deixar-se abater
por esse motivo”.
Neste ponto é muito próximo o
pensamento de Cammino, Castellani e Aslan em relação a Vaidade, com a doutrina
filosófica desenvolvida por Matias Aires ao coincidir o pensamento filosófico
em que muitas vezes,”o vaidoso oculta
sua própria vaidade através de ações pias que nascem de uma vaidade mística” ou
satisfação de ver-se superior aos outros através das boas obras e ações
generosas realizadas em consonância com
o pensamento maçônico geral.
O tipo de organização adotada internamente pela maçonaria de
um modo geral favorece a esse tipo de comportamento. É bastante comum vermos
Irmãos maçons assumindo posturas de “sacrifícios” e “renuncias!” que examinados
a luz de uma visão mais apuradas demonstram apenas a vaidade de quem as
executa. Para um Mestre maçom com certa experiência e criteriosa observação é
razoavelmente fácil perceber atitudes desse tipo, bem como as antecipar,
descrevendo-as detalhadamente as ações “vaidosas” e ocultas em obras “Pias”
como descreve Matias Aires, obviamente a ação maçônica exige um tratamento
fraterno de tais atos, em prol dos ideários assumidos na nossa amada Ordem.
Como colocam Hume e Aires o vaidoso, antes de tudo tende a ocultar e negar suas
reais intenções, e ao ser confrontado, seu comportamento muda, e o cordeiro finalmente
mostra a sua verdadeira face de lobo, apelando muitas vezes para “ameaças
emocionais”. Como coloca o filósofo brasileiro Matias Aires, o vaidoso procura
sempre amparo em ações Pias, buscando valorizar-se pela negação de sua visível
vaidade.
Segundo a Psicóloga e professora Dulce Alves, membro do
conselho estadual de Psicologia, é raro que uma pessoa com uma vaidade tão
acurada mude radicalmente seu comportamento. Ressalta a professora que as boas
ações praticadas exteriormente, com o sentimento de vaidade interior “mascaram”
a verdadeira analise do caráter. A psicóloga Dulce Alves compara o processo
mental do vaidoso com o ser mitológico chamado “vampiro”, um ser que se
alimenta da essência vital de outros seres. Segundo Dulce Alves uma das
características deste ser mitológico é o fato de sua imagem não ser refletida
em espelhos, pois estes serem não suportariam a visão de suas “reais” feições.
Analogamente os vaidosos buscam não reconhecerem-se como vaidosos, ocultando de
si mesmos esses sentimentos.
Na ordem maçônica existem diversos ensinamentos que combatem
a vaidade. Entretanto pelas suas peculiaridades esse é um polimento
excessivamente demorado do caráter do Maçom, alem de ser um trabalho intimo,
que deve ser desenvolvido individualmente.
Privilegiados são os Irmãos que passaram pelos valiosíssimos
ensinamentos do Grau 19, Grande Pontífice ou Sublime Escocês, da Jerusalém
Celeste e do Grau 32, Sublime Príncipe do Real Segredo. Em minha opinião essas
duas escolas seriam de grande utilidade para uma reflexão interior e profunda
transformação pessoal no tocante a vaidade. Entretanto basicamente a única
contribuição que podemos oferecer aos irmãos que ainda encontram-se inebriados
pelas taças da vaidade é a utilização de outro principio muito caro e raramente
interpretado corretamente no interior da ordem maçônica: a Tolerância.
A Maçonaria é uma escola
de humanismo e disso ninguém pode duvidar. Tanto no estudo da filosofia, bem
como no campo social, a Maçonaria incute aos seus adeptos essa capacidade de
modificação no comportamento e na visão geral da sociedade, notadamente, nas
condutas de moral e ética.
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