quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A Igreja de São José de Botas localiza-se na cidade de Tamandaré, município de mesmo nome, em Pernambuco, no Brasil. Erguida em homenagem a uma imagem de São José, que possuía botas, cajado e trancelim de ouro, a sua construção remonta a 1896, em área particular entre a praia das Campas e a praia de Tamandaré (atual rua São José), pertencente à família de Nestor de Medeiros Accioli, adquirida dos herdeiros do Padre José Rufino Gomes. Em estilo colonial maneirista (maneirismo), em seu frontispício encontra-se um brasão da Maçonaria. Curiosidades O Acervo Histórico Cultural denominado "Igreja e Casa Paroquial de São José de Botas, foi erguida em homenagem a Devoção à São José de Botas, que possuía Botas e Cajado de Ouro (Tradição Religiosa do Final do Século XVIII, advindas de ideias Pré-Republicanas, Revolucionárias Francesa, que chegaram aos Postos do Recife no período do Brasil Colônia, onde a Coroa Portuguesa sustentava a Igreja em Troca de Obediência. Proibia a entrada de novos Cultos Religiosos, confirmava as Sentenças da Santa Inquisição e Executava as Penas... O Estado concedia Licença para Construção das Igrejas as quais eram edificadas pelas Confrarias ou Irmandades; o chamado Padroado (Direito de conceção de benefícios pelo Protetor), -Os Ricos comerciantes; os Maçons!- A sua construção remonta ao final do Século XVIII, em área particular na praia de Tamandaré (Atual rua São José, no Sítio de mesmo nome), pertencente à família do "de cujos" Nestor de Medeiros Accioly que adquiriu a propriedade em 1902 (aos seus 21 anos de idade), por ocasião do seu casamento com Maria Castanha Accioly que tinha 15 anos naquela época -O Sítio São José, onde encontra-se encravado o citado Acervo Histórico-Cultural-), dos "Netos" do Padre José Rufino Gomes. Em estilo Colonial Barroco, em seu frontispício encontra-se o Brasão de São José de Botas que destaca as "Ferramentas do Carpinteiro"; Régua, Serrote, Compasso, Esquadro, além do tradicional "Ramo de Lírios" que expressa a "Pureza de São José", Esposa da Virgem Maria, Maria Santíssima a Mãe de Jesus (Patrono da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana)... Em 24 de Dezembro de 1999 foi tombada pela FUNDARPE em caráter de urgência. Em estado de pré-ruína, após recuperação parcial com recursos Próprios e da Comunidade, retomou as Atividades Religiosas, após um período de mais de quarenta anos de abandono, com a Celebração de Santa Missa em 18 de Março de 2001 às 10:00 horas, por ocasião das festividades para homenagear seu Padroeiro, São José (Patrono da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana), Esposo da Virgem Maria, Maria Santíssima a Mãe de Jesus! (Fonte: Wikipedia) - Matéria enviada pelo Ir.'. Marcos Reus. Postado por Blog da Cavaleiros do Oriente n° 04 às 06:46 ip

  • Nos fundos da Igreja funcionou o Cemitério de Tamandaré até 1930, quando foi transferido para um terreno próximo ao Forte Santo Inácio de Loyola.
  • Na sua entrada existia um antigo átrio (Pátio), com cruzeiro onde foi sepultado um dos membros da família Accioly.
  • Ao lado esquerdo da igreja encontra-se um casario que serviu como Casa do Padre José Rufino Gomes, hoje ocupada por um dos membros da família Accioly.


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817

Em Recife, no dia 6 de março de 1817, deflagra-se um levante no Forte das Cinco Pontas, contra o governo de D. João VI. Ocorreu pouco antes da independência do país. Inflamados pela antiga hostilidade entre brasileiros e portugueses, em face do controle do comércio exercido ostensivamente pelos colonizadores. Os ingleses também exerciam um papel importante, nesse controle.
Sem sombra de dúvidas, foi um dos grandes movimentos revolucionários nordestinos, em que a Maçonaria Brasileira assumiu grande responsabilidade. Consta que mais de cem de nossos IIrm pereceram, por ele.
O levante eclodiu como inspiração, se não tendo como causa, principalmente a Revolução Francesa. A independência dos Estados Unidos, a luta pela emancipação de vários países hispano-americanos, as concepções iluministas destacadas, na Europa, como nas demais, foram motivos de grande valor, nas posições tomadas.
Ocorre que controle da coroa portuguesa era mantido no Brasil muito centralizado, em área restrita e isolada, como a do Rio de Janeiro, trazendo prejuízo para grande parte das demais regiões e o sistema afetava enorme e negativamente as exportação de nossos produtos nativos como o açúcar.
Revolução Pernambucana de 1817 se propagou, embora sem a indispensável unidade, pelas capitanias vizinhas de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Tudo se iniciou com a fuga do governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro que se sentiu pressionado, do Recife para o Rio de Janeiro, sendo substituído por uma Junta Governativa composta do negociante (que foi considerado dentre todos o principal promotor do levante):- Irm Domingos José Martins e também de um magistrado, de um militar, de um proprietário rural e de um representante do clero Irm José Ignácio Ribeiro de Abreu e Lima, conhecido como Padre Roma que se tornou um dos mártires dessa Revolução.
Nessa Insurreição Pernambucana consolidaram-se as idéias de pátria, com os anseios de fraternidade e de liberdade. Os rebeldes adotaram uma Lei Orgânica, destinada a regulamentar os poderes da república de Pernambuco. Inspirada na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da Revolução Francesa.
Essa lei deveria vigorar até a convocação de uma Assembléia Constituinte, que desse ao novo país uma Constituição definitiva.As aspirações de lutas formavam-se, gradativamente, entre todas as camadas descontentes da população.
Os pernambucanos já haviam experimentado, nos palcos das batalhas dos Montes Guararapes, sucessivas vitórias, dando oportunidade que ao nascimento do sentimento de união entre os brasileiros.
Os insurretos procuraram o reconhecimento e o apoio inclusive internacional, enviando emissários do governo recém-criado a outras províncias e aos Estados Unidos, Argentina e Inglaterra e até, em virtude disso, foi que na Paraíba, formou-se governo revolucionário que se declarou independente de Portugal.
Não obstante a reação do governo português foi rápida: Destacaram uma tropa da Bahia comandada pelo marechal Lacerda e uma esquadra do Rio de Janeiro sob a chefia de Rodrigo Lobo.
Apesar de haver contado com o apoio incondicional da população do Recife, a luta durou apenas 74 dias. Em 19 de maio de 1817, tropas reais enviadas por mar e por terra pelo governo ocuparam a capital de Pernambuco, desencadeando intensa repressão.
Os revoltosos foram vencidos com relativa facilidade, também na Paraíba, Rio Grande do Norte e no Ceará, aonde chegaram a controlar os governos.
Os principais líderes foram julgados sumariamente e executados; outros permaneceram presos até 1821, entre estes o Irm Antônio Carlos de Andrada, ouvidor da comarca, prócer da Independência magistrado e político Ele foi o fundador, do Grande Oriente do Brasil, junto com seu irmão José Bonifácio. Outro que foi mantido preso em sua companhia foi o Irm Joaquim do Amor Divino Rebelo e Caneca (o Frei Caneca) que depois se tornou um dos líderes do movimento revolucionário de 1824 a Confederação do Equador que visava congregar todas as províncias do Nordeste Brasileiro. O Irm Caneca foi executado, por sua causa, em 1825.
Fonte: Mibério sá Maia
Samaúma - Portal Maçônico

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Amados Irmãos!
 
O Grão-Mestre do GOIPE convoca os Veneráveis Mestres das Lojas indicadas em seguida para um ENCONTRO DE TRABALHO a se realizar
no dia 1º de fevereiro de 2015, de 9 às 12 horas (domingo), ao Oriente de Arcoverde, no Templo da Loja-Mater Barão do Rio Branco.
 
Acácia do Moxotó (Ibimirim)
Acácia do Agreste (Tupanatinga)
Arquitetos da Paz (Afogados da Ingazeira)
Esplendor do Pajeú (São José do Egito)
24 de Maio (Sertânia)
Luiz Gonzaga (Belo Jardim)
Vale do Ipojuca (Sanharó)
20 de Abril (Pesqueira)
Barão do Rio Branco (Arcoverde)
 
Fica designado Coordenador do Encontro o Ir.'. André Ricardo  Ferraz Roque, Ministro Adjunto. Desde já agradecemos o apoio recebido da Loja BRB, através de seu Venerável Mestre MI Jose Marcondes Bezerra de Oliveira.
 
Programação das Lojas para 2015 e as exigências do NCC quanto às eleições deste ano para a Direção da Loja e sua representação na PALM.
 
As demais Lojas atenderão a outros Encontros conforme calendário a ser em breve anunciado.
 
Antônio do Carmo Ferreira
o Ir.'. Grão-Mestre
 
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015



O Grande Oriente Independente de Pernambuco esteve nesta quarta feira dia 21 no Fórum da Diversidade Religiosa em Pernambuco, promovido pela LBV Recife. O objetivo da iniciativa foi celebrar o Dia Mundial da Religião e de combate à intolerância religiosa, promovendo a vivência do Ecumenismo – DIÁLOGOS, não envolveu apenas os religiosos, mais reunindo para um diálogo fraterno, representantes de diversas áreas do conhecimento, além de tradições religiosas e espirituais. Cada representação apresentou suas contribuições na busca de soluções para os desafios humanos e sociais, enfatizando o papel da Religião e dos demais segmentos da sociedade nessa construção solidária.
Presentes ao evento:.
Arquidiocese de Olinda e Recife - Frei Tito Figueirôa de Medeiros Representando o Arcebispo Dom Fernando Saburido
Centro de Estudos Budistas Bodisatva – CEBB,Representante Vinícius Paes Barreto e Vera Barbosa
Comunidade Baha'i, Representante Emília Kolhman Rabbani
.Federação Espírita de Pernambuco, Representante Ednar Santos – Diretora de Comunicação Social Espírita
Federação Israelita de Pernambuco,Jader Tachlitsky- Diretor de Comunicação
 Aliança de Batistas do Brasil, Pastor Paulo Cesar
Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Reverenda Lilian Conceição da Silva Pessoa de Lira eReverendo Félix Batista Filho
Igreja Messiânica Mundial do Brasil, Ministro José Marcos Pereira Andrade
 Igreja Ortodoxa Autocéfala da Europa, Monsenhor Adalberto Nascimento da Silva
Instituto Robison Cavalcanti - Diocese Anglicana do Recife,Reverendo Maurício Amazonas
Jurema Sagrada/Candomblé,  Alexandre L'omi L'odó
Loja Rosa Cruz – Recife, Mestre Paulo Dutra - Mestre da Loja Recife
 Monge Beneditino Marcelo Barros
Seicho-NO-IE – Pernambuco, Representante - Preletora Cleonice Maria de Sousa
Terreiro de Mãe Amara – Candomblé, Iyá bassé Vera Regina Paula Baroni
Terreiro I O Axé Bambogbose – Candomblé,Babalorixá Lupercio Rômulo Soares da Silva
Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo,Ministro João Martim

Representantes de diversas áreas do conhecimento

Ordem dos Advogados do Brasil, Presidente Pedro Henrique Reynaldo Alves e Conselheiro Federal da OAB por Pernambuco, Leonardo Accioly

Polícia Militar de Pernambuco, Capitã Lúcia Helena Salgueiro,Coordenadora do Grupo de Trabalho – GT Racismo
Grande Oriente Independente de Pernambuco, Representando o Grão Mestre Antônio Carmo Ferreira o Ministro de Projetos Especiais Guttenberg Senna






terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Amados Irmãos!

Indico aos irmãos a leitura do Diário de Pernambuco, edição de HOJE (19/Jan), na página "a3", matéria referente à entrevista especial concedida por Marcos Magalhães. Ele trata de que "Não existe um responsável pela educação no Brasil".
Destaca a crueldade dos contrastes entre as anunciações e as realidades, e traz o exemplo: "É interessante perceber que a Presidente definiu como lema do segundo mandato - Brasil, pátria educadora - e, imediatamente, sinalizou um corte de R$7 bilhões na educação. O discurso e a ação foram conflitantes".
Os maçons que objetivam combater a ignorância, convém ler essa entrevista.

Com o abraço que nos une e identifica.

Irm ACF

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

C.L.M. –
tatuagem que mais se aviva com o passar dos tempos
Irm Antônio do Carmo Ferreira
 

Só era o que se falava: “O maçom não gosta de ler”. “O maçom não disponibiliza tempo para leitura.” O professor Assis Carvalho já não agüentava mais de tanto ouvir aquela litania. Nem eu, nem ninguém. Um dizia. Outro falava. Kurt Prober escrevia. E aquela falação ia todinha cair nos ouvidos do professor. Quando a gente se encontrava, em Recife ou em Londrina, em Porto Alegre ou São Luís, o assunto estava na mesa.
Mas será que o maçom não gostava mesmo de ler ou não teria sido despertado para a necessidade da leitura? Eu me questionava. Assis Carvalho se indagava. Porque eu gostava de ler. Assis gostava de ler. Incontáveis maçons que a gente conhecia gostavam de ler. Interrogávamos: seriam exceções?
Daí saiu uma decisão: estimular a leitura. Não somente alertando para a necessidade de o maçom ler, mas também favorecendo-o com trilhas de acesso à leitura, e a produção de livros escritos por maçonólogos respeitáveis, não achistas nem invencionistas, e impressos de uso não cansativo.
As missões foram repartidas. A ABIM – Associação Brasileira da Imprensa Maçônica – trabalharia a necessidade da leitura, levando os editores a abrirem espaço nos jornais associados à divulgação, durante bastante tempo, sempre enfatizando o papel da leitura e sua indispensabilidade  na formação do maçom contemporâneo.
E o professor Assis Carvalho assumiria a produção e distribuição dos livros, selecionando autores e assuntos, como também abriria mão, a princípio, de qualquer lucro, imprimindo as obras a custo de fatores.
Nascia o Círculo do Livro Maçônico – C.L.M.
Hoje, não se fala mais de que o maçom não gosta de ler. O C.L.M. foi um estímulo a que muitos adquirissem o hábito da leitura, o que se constata nas incontáveis edições de livros, um título em cada mês, gerando inclusive um setor especializado em que várias gráficas e editoras têm surgido e prosperado ao longo dos anos.
Outro registro de grande significado quanto ao despertar para leitura no campo da Maçonaria, está no surgimento de novas revistas. Muitas e ótimas.
O Círculo do Livro Maçônico que a Editora Maçônica A Trolha vem tocando pra frente, sem pensar em lucro financeiro, é uma linda tatuagem no corpo da Ordem que mais se aviva com o passar dos tempos. Vamos ler, pois a leitura nos faz bem!
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Um ilustre desconhecido: Frei Caneca.
‪#‎EmFoco‬
A SOBREVIVÊNCIA DE FREI CANECA
por Fellipe Torres
...
Em mais de 70 municípios brasileiros, há pelo menos uma Rua Frei Caneca. A reverência ao carmelita Joaquim do Amor Divino Rabelo tem forte relação com o desfecho de uma vida de luta pela democracia e liberdade. Em 13 de janeiro de 1825, por ordem da Coroa Imperial, o revolucionário foi vítima de arcabuzamento na muralha do Forte de São Tiago das Cinco Pontas, no bairro de São José. Hoje, 190 anos depois, vê-se no local um pequeno busto em memória do mártir pernambucano, mas as homenagens não costumam ir além. Da mesma forma, os livros didáticos reservam ao frade um papel de coadjuvante nos movimentos políticos impulsionadores da Independência do Brasil (1822) e da Confederação do Equador (1824), conflito separatista do qual o líder político foi protagonista.
Embora tenha sido lembrado como figura central por algum tempo, logo o republicano líder da Revolução Pernambucana perdeu o título de “pai da pátria” para Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Herói da Inconfidência Mineira, o mineiro foi escolhido pela história oficial como patrono cívico do Brasil, enquanto Frei Caneca seguiu rumo ao ostracismo. A explicação mais simples para tal interpretação é o prevalecimento dos episódios históricos ocorridos mais ao sul do país, mormente em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Pesquisador do imaginário da república, o historiador mineiro José Murilo de Carvalho aponta a legitimidade das lutas encampadas pelo pernambucano, uma pela independência e outra contra o absolutismo do primeiro imperador. Para o acadêmico, enquanto Tiradentes morreu cercado de misticismo e fervor religioso, tal qual um Cristo, Frei Caneca seguiu até o último momento como um mártir rebelde, desafiador, agressivo. Eis a diferença entre uma vítima religiosa e um líder cívico.
Intrigado com tamanha "injustiça", o escritor pernambucano João Cabral de Melo Neto narrou a vida e a morte de Frei Caneca na poesia longa O auto do frade (1924). Gostaria de fazer um filme, mas, diante da falta de intimidade com o cinema, delegou a tarefa à filha, Inez, cujos esforços estão até hoje direcionados para a produção do longa-metragem. Do Rio de Janeiro, onde mora, ela se desdobra para dar prosseguimento ao desejo do pai.
Aprovado pela Lei Rouanet, o projeto tem orçamento de R$ 577,4 mil e prevê distribuição gratuita em DVD, mas acumula poeira na gaveta por falta de recursos. Enquanto isso, começam os preparativos para Um certo Joaquim, filme sobre Tiradentes orçado em R$ 3 milhões e dirigido pelo pernambucano Marcelo Gomes. O mineiro também será enfocado pela série Inconfidência, programada para ser exibida ainda em 2015, na TV Globo.
No ano passado, ao menos três romances históricos foram lançados em torno da figura do inconfidente mineiro. Para este ano, a editora Companhia das Letras planeja o lançamento da biografia de Tiradentes, escrita por Lucas Figueiredo. Quando se trata do herói pernambucano, por outro lado, as portas do mercado editorial quase se fecham. Uma das poucas publicações recentes sobre ele foi a novela gráfica A morte e a morte de Frei Caneca (2013), com roteiro do historiador Rodrigo Acioli Peixoto e ilustrações de nove artistas. A história em quadrinhos foi viabilizada pelo Fundo de Incentivo à Cultura (Funcultura) e teve circulação restrita ao estado. O mártir também deu nome a uma emissora pública de radiodifusão no Recife, de caráter educativo e cultural, a rádio Frei Caneca. Atualmente, a estação funciona apenas na internet (freicanecafm.org).
No âmbito acadêmico, a presença mais significativa do frade carmelita é nos cursos de direito, onde se estuda a atuação do intelectual na escrita de comentários nas cartas constitucionais brasileiras. Além de político e advogado, Frei Caneca atuou também como jornalista, e chegou a fundar o jornal Thypis Pernambucano, veículo divulgador de ideias liberais. Fazia parte da equipe o tipógrafo Antonino José de Miranda Falcão, futuro fundador do Diario de Pernambuco, em 1825.
Uma das poucas tentativas por parte do poder público de fazer justiça à memória de Joaquim do Amor Divino Rabelo foi com o projeto de lei 5.299/2005, criado para colocar o nome do revolucionário no Livro dos Heróis da Pátria, ao lado de Dom Pedro I. Na prática, o gesto simbólico não teve grandes repercussões. Mas assim como Frei Caneca não temia o fim da vida, sairá incólume das sombras do esquecimento. Sobreviverá à segunda morte.
(arte/dp sobre pintura de murillo la greca)
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Leia outras edições do Em Foco no blog Direto da Redação:diariode.pe/diretodaredacao

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Texto de LEONARDO DANTAS SILVA;
Em uma de suas visitas ao Recife, o então governador de Santa Catarina, Esperidião Amin, desejou conhecer os Montes Guararapes, onde visitou a igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, e o monumento em honra ao mártir pernambucano Frei Joaquim do Amor Divino Caneca.
Depois da visita aos Montes Guararapes, o levaram ao Largo das Cinco Pontas, onde se encontra um pequenino busto e o resto de parede com uma lápide em mármore, assinalando o local do seu suplício em 13 de janeiro de 1825, numa memória do Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano..
Extasiado, indagou o visitante se era tudo que existia no Recife em memória de tão ilustre liberal, e ao obter a confirmação exclamou irritado: É muito pouco para um Grande Brasileiro!
Os tempos passaram e nada foi feito para avivar a memória do mártir maior da Confederação do Equador (1824), restringindo-se tudo ao pequenino busto em cimento, junto a um resto de muro no qual se encontra afixada uma placa em mármore, com inscrição em letras pretas maiúsculas, ali colocada pelo Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano (sic) na data de dois de julho de 1917:
"Neste largo foi espingardeado junto à forca, a 13 de janeiro de 1825, por não haver réu que se prestasse a garroteá-lo, o Patriota Frei Joaquim do Amor Divino Caneca. Republicano de 1817, e a figura mais notável da Confederação do Equador em 1824".
Nascido de uma família pobre do Recife, em agosto de 1779, Joaquim do Amor Divino Rabelo entrou para o convento carmelita de sua cidade em 1796. Ordenando-se em 1801, substituiu o seu nome de família pelo apelido dado a seu pai, que tinha a profissão de tanoeiro. Logo se notabilizou pelos seus conhecimentos de Retórica e Geometria, Direito, Filosofia Racional e Moral, com incursões nos estudos da mecânica e cálculo matemático. Foi membro da Academia do Paraíso, e teve participação inflamada no movimento que instalou a República em Pernambuco, em seis de março de 1817, tendo sido levado preso aos cárceres da Bahia, onde penou por quatro anos, sendo dele esses versos:
Não posso cantar meus males
Nem a mim mesmo em segredo;
É tão cruel o meu fado,
Que até de mim tenho medo.
Decretada a anistia pelas Cortes Portuguesas, em 1821, voltou frei Caneca ao Recife e, após o episódio da dissolução da Constituinte pelo imperador Pedro I, resolveu fundar o Typhis Pernambucano, principal divulgador das idéias liberais que viriam a ser defendidas pela Confederação do Equador (1824)
.
O jornal circulou entre 25 de dezembro de 1823 e 12 de agosto do ano seguinte, tendo sido impressas 29 edições, transformando-se no ideário dos liberais de então, partidários de Manoel de Carvalho Paes de Andrade.
Com a província de Pernambuco invadida pelas tropas imperiais, é proclamada, em dois de julho de 1824, a Confederação do Equador, movimento separatista de caráter republicano que mais uma vez põe em armas os liberais pernambucanos. Derrotados no Recife, os revoltosos iniciam penosa marcha em direção ao Ceará, episódio narrado com cores fortes por Frei Caneca no seu Itinerário. Presos e agrilhoados retornaram ao Recife, aonde o frade vem a ser condenado à forca em sentença expedida em 10 de janeiro de 1825.
Debalde o Cabido Metropolitano comparece em procissão ao Palácio do Governo pedindo a suspensão da pena. Em represália os cônegos negaram-se a desautorar suas ordens tornando nulo, perante o Direito Canônico, todos os atos que se seguiram.
A execução foi marcada para a manhã de 13 de janeiro de 1825.
Na prisão mais uma vez escreve versos, despedindo-se dos amigos e das suas filhas, por ele chamadas de “afilhadas das minhas entranhas”, dormira sereno a sua última noite e, na manhã seguinte, marchou com altivez em direção ao patíbulo.
Diante de tal cena o inesperado aconteceu: carrascos convocados para execução da pena capital negaram-se executá-la, pouco se importando com as promessas e com os suplícios que lhes foram imposto pela tropa.
Diante do impasse foi à pena transformada em execução por espingardeamento, o que aconteceu no Largo das Cinco Pontas, “por não haver réu que se prestasse a garroteá-lo”.
Quem passa a vida que eu passo,
Não deve a morte temer;
Com a morte não se assusta
Quem está sempre a morrer.
Os seus restos mortais vieram a ser sepultados no Convento do Carmo, em local não determinado, o seu nome, porém, é hoje reverenciado pela grande maioria das capitais do Brasil, onde sempre existe uma Rua Frei Caneca, muito embora continue esquecido na terra que lhe serviu de berço (!).

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Amados Irmãos!

O Museu da Cidade do Recife (Forte de Cinco Pontas) aniversaria amanhã, dia 13 de janeiro. E convida o GOIPE a
participar do evento, no qual se inclui
o relembramento do arcabuzamento de
Frei Caneca.

O Grão-Mestre do GOIPE, por este intermédio, faz o convite chegar aos Irmãos, e designa a Loja Redenção Pernambucana para formar a grande delegação representativa, sob a coordenação do seu Venerável Mestre, o ilustre Ir MI Waldemir Antunes.
Os que puderem comparecer usem paramentos maçônicos.

Também estão convidados os DeMolays e as Filhas de Jó.

Com o abraço que nos une e identifica.

Antônio do Carmo Ferreira,
o Ir Grão-Mestre

NA EDUCAÇÃO: UM SIM E MUITOS NÃOS
Irm Antônio do Carmo Ferreira

Fecha-se o ano de 2014, realçando um ganho muito positivo no campo da educação. Reporto-me à sanção da Lei 13.005, no mês de junho, que põe em vigência o Plano Nacional de Educação no período que se estende até 2024. Mas com este feito não se exaure a campanha que se encetou no País em favor da melhoria da qualidade do ensino. Ao contrário, devem  aumentar os decibéis dos gritos para manter vivo o movimento, agora ainda mais e com maior exigência, porque foram estabelecidos os  caminhos a palmilhar. Não só os rumos, mas também os tempos e as condições do empreender.
Veja-se por exemplo e de cuidado imediato o dispositivo que trata da obrigação dos Estados e dos Municípios quanto à elaboração de seus planos de educação, com base nos quais o tesouro federal se abrirá. São metas que precisam ser bem definidas, com tempo certo de colimação, em função dos quais os recursos serão liberados. Não se deve brincar com isto. Nem se consentirem paliativos. Nem ceder em puxadinhos. Pois que veredas assim e concessões que tais é que têm possibilitado e  facilitado a chegada à corrupção.
O pessoal docente há de ser considerado. O professor é o principal agente do ensino. Ele antecede o aluno e a escola. Quando o aluno sai em busca do saber, encontrará o professor já preparado para isto. E o conhecimento não é um maná mosaico que cai do céu ao alvorecer. O Mestre  haverá de ser suprido com os meios, não somente para o seu preparo, mas também para dar uma vida digna a seus dependentes. Os exames vestibulares aos cursos de formação para o magistério têm tornado evidente essa realidade: o aviltamento da profissão docente. A cada ano diminui a quantidade de vestibulandos na área.
O Governo deverá ser convidado a não se omitir. Ou ficar em palavras. Ou querer continuar iludindo que “vai fazer”. Ou querer transferir responsabilidades. O professor, o nosso professor tem sido um profissional herói. Mais que isto. Apesar de toda a incompreensão e ausência de apoio,  está aí o professor Jayse Antônio – laureado em concurso nacional como o melhor de 2014 no ensino médio em TODO O BRASIL. É um jovem mestre cheio de amor por sua profissão que a exerce ali – em Itambé/PE, que por uma feliz coincidência é o mesmo Itambé, portal por onde a Maçonaria ingressou no Brasil.
Todavia não é só o Governo que deve ser responsabilizado. O assunto educação é grande demais para somente ele ser evocado. A FAMÍLIA não pode ficar de lado. Ser esquecida. Aliás o Art 205 da CF expressa que a educação é um direito de todos, mas a responsabilidade é do Governo e da Família. É preciso acordar a Família para essa obrigação. As Escolas públicas, uma em   Mato Grosso e outra em Quixaba/PE chegaram ao podium da qualificação, exaltando a presença da família, como estímulo a seus acertos na administração e na condução pedagógica.
É preciso ver que o PNE não trata somente da transmissão do conhecimento, mas inclui o chamamento à pesquisa para a formação desse conhecimento. Melhor que importar a tecnologia é produzi-la aqui, dentro de nossas fronteiras. A Universidade terá que ser o laboratório do setor secundário. A indústria confiante na escola superior, de onde surgirão seus novos modelos, decorrentes da pesquisa incentivada. A inteligência está disponível, falta-lhe o chamamento. Se você não planta floreiras ao entorno de sua casa, as borboletas vão adejar noutros jardins.
Quando o próximo governo federal for montar a sua grade gerencial referente à educação é bom fazer antes uma visita a Pernambuco, porque o  ensino médio nesse Estado melhorou muito nos dois últimos anos, subindo da 16ª para o 4ª colocação  no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Também é daqui o Relator do projeto de lei de responsabilidade educacional, em tramitação na Câmara, e sem a qual o PNE será apenas uma carta de intenção.

Torna-se óbvio, pois, que o Brasil poderá vir a ser uma “pátria educadora” se a função educação se tornar prioritária. A não ser desta forma, os que só anunciam e inventam slogans ficarão com o SIM, e a educação, para maior frustração nossa, continuará com os NÃOS.

sábado, 10 de janeiro de 2015

09/01/15 07:00 - Opinião1

O dia do Fico, a imprensa e a Maçonaria

Waldir Ferraz de Camargo
O dia do Fico, que se comemora anualmente em 9 de janeiro, é uma data muito significativa de nossa história porque foi o prenúncio da Independência do Brasil que viria a acontecer em 7 de setembro do mesmo ano: 1822. A importância desta data reside na célebre frase de Dom Pedro I, então príncipe Regente do Brasil, que na época era um reino unido à Portugal e Algarves: “Se for para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Diga ao povo que fico!”. Foi o pronunciamento em resposta a um documento com 8 mil assinaturas, organizado e redigido pelos liberais integrantes do Partido Brasileiro, solicitando a permanência do regente no Brasil, contrariando as ordens da Corte Portuguesa que exigiam o seu retorno à Europa, reconduzindo o Brasil à condição de colônia.

Pesquisadores maçônicos de renome, como José Castellani, são unânimes em afirmar que, neste episódio, assim como em muitos outros, a Maçonaria exerceu um papel fundamental na consecução do evento, pois funcionava como um verdadeiro partido político, com força atuante nas Lojas que aos poucos se espalhavam pelo País, mas se irmanavam na defesa e propagação dos mesmos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. 

Assim como a Maçonaria, a imprensa desempenhou sua função com maestria, sendo decisiva para o “Fico”, já que a partir de agosto de 1821, portanto seis meses antes, em meio às agitações sociais de descontentamento da população face a um possível recuo do processo de separação do Brasil e Portugal já em andamento, livre da censura, passou a divulgar publicamente as ideias até então discutidas secretamente nas reuniões da Lojas. Consta que um forte discurso do maçom Cipriano José Barata foi publicado na íntegra, denunciando a trama contra o povo brasileiro. Diversos panfletos começaram a aparecer no Rio de Janeiro, distribuídos nas ruas ou pregados nos postes e muros pedindo a permanência do regente no Brasil. Exortavam ainda a emancipação brasileira e criticavam as medidas recolonizadoras da Corte.

Cedendo às pressões populares e à força dos movimentos organizados de resistência, principalmente da Maçonaria, Dom Pedro I dá a resposta que todos os brasileiros esperavam legando à Nação os alicerces para a edificação do ideal maior de liberdade que o povo sentia prestes a se concretizar. Talvez a data passe despercebida pela maioria dos brasileiros, mas comemorar o Dia do Fico faz com que nos lembremos de uma das fases mais importantes de nossa história, marcada pela luta incansável dos “homens de bons costumes”, como são conhecidos os maçons, pois entendemos que aquela mesma coragem, a mesma dedicação e o mesmo empenho, nos faz perseguir nos dias atuais os sentimentos de justiça, de inclusão profissional, fim dos preconceitos e conquista dos direitos inalienáveis à cidadania.

As atitudes que a Maçonaria elegeu no passado devem reafirmar a todos os cidadãos de hoje o compromisso de trabalharmos unidos contra a corrupção, a ignorância, os erros e as desigualdades, buscando o convívio da paz, iluminando a escuridão dos males sociais, pondo em prática sempre que pudermos o que prega o mais sagrado ideal maçônico que é cavar masmorras aos vícios e levantar os templos da virtude.

O autor é professor de história, funcionário público estadual e membro da Loja Maçônica “Deus, Pátria e Família” de Bauru.
http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=237173

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015


FLIGOIPE
Feira de Livros do Grande Oriente Independente de Pernambuco, é um evento onde a maçonaria abre as portas do seu templo para a sociedade civil Pernambucana com intuito de incentivar a leitura e ressaltar sua importância para a formação do cidadão consciente, através da venda e escambo de livros, novos e usados, realização de palestras, mesas redondas e atrações culturais relacionadas com o incentivo e preservação da Cultura e História do povo pernambucano.

Em 2015, a feira terá como tema a Revolução Pernambucana de 1817 e ocorrerá nos dias 6 e 7 de março, período em que a Maçonaria comemora data.

Contamos com a participação de todos.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

FILANTROPIA – AGRADECIMENTO
Os Veneráveis Mestres das Lojas Maçônicas HERÓIS DE 1817, Nº60 , 13 DE MAIO DE 1888,Nº42 e FUTURA, Nº 49, GOIPE/COMAB, agradecem aos irmãos , as cunhadas, sobrinho(as) e a todos que direta ou indiretamente, ajudaram na nossa ação filantrópica ocorrida no dia 20/12/14 no ABRIGO SANTA RITA DE CÁSSIA, Paulista/PE, que com o apoio e receptividade da Sra Riso( Diretora do abrigo) foi possível a doação de roupas, calçados, materiais de limpeza e de higiene pessoal. Partilhamos conjuntamente um momento de fé e de amor ao próximo, com uma linda oração num ambiente de paz, harmonia e de bons fluidos.
Que o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO continue nos abençoando !
ADEÍLDO JOSÉ FERREIRA DA PENHA- VEN.:M.: DA ARLS HERÓIS DE 1817,Nº60
FELIPE DANTAS - VEN.:M.: DA ARLS 13 DE MAIO DE 1888,Nº42
SIDCLEY BATISTA- VEN.:M.: DA ARLS FUTURA,Nº49
ADAUTO CORRÊA DE ARAÚJO JR- CHANCELER DA ARLS HERÓIS DE 1817,Nº60
Amados Irmãos!
Tenho recebido inúmeras informações encomiosas ao trabalho produzido pelo rabino Menasshem sobre fontes, mananciais e aproveitamento das águas das chuvas. Uma forma feliz de cuidar desse bem indispensável à vida,  que a natureza nos dá, mas é preciso dispensar maior atenção para com o mesmo.Nosso Rabino é irmão maçom do GOIPE. Suas palestras, em breve, serão ouvidas em nossas Lojas, especialmente na "Planeta Vida".
Irm ACF

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O LIVRO DOS LIVROS
Irm Antônio do Carmo Ferreira

Nesse Boletim, duas edições atrás, escrevi sobre a exaltação devida a quem  distribui livros e me apoiei  em poema do irmão maçom Castro Alves, recorrendo ao verso em que ele adjetiva de “bendito” a quem assim procede. Não tratei do livro em si. Do veículo que ele é na condução do conhecimento através dos tempos. Como não me reportei às formas de sua apresentação ou dos materiais  com que tem sido produzido desde as gerações remotas às dos nossos dias. Decerto uma belíssima trajetória, que para dissertá-la ainda me faltam “engenho e arte”!
Era o “dia do livro”.E eu me valia da oportunidade, para louvar a quem se propunha a doar livros ou produzi-los, e vendê-los até sem lucro, como é o caso da Editora Maçônica A TROLHA, do Oriente de Londrina, que, desta maneira, contribui para a formação das pequenas bibliotecas nas Lojas da Maçonaria por todo o nosso País. .
Aliás, na linha dessas louvações quero incluir e ressaltar a Maçonaria por sua preocupação e seu desempenho em favor da leitura, do livro e da biblioteca. Ensina a Ordem que quanto mais o homem for preparado, mais ele poderá auferir dos benefícios que a natureza oferece. A preparação, segundo ela, vem do saber que se adquire especialmente através dos livros, cujo hábito de ler ela fomenta e inclui nas obrigações de seus quadros.
Então eu alertava e reclamava. Alertava para o fato de que o governo federal, através da lei nº 12.244, publicada no DOU de 24.05.2010, determinou que, em 10 anos, houvesse pelo menos uma biblioteca  em cada escola do país e que os títulos não fossem inferiores à quantidade de alunos matriculados. E o tempo passa célere. Já se foi a metade do prazo ...
Uma grande e elogiável iniciativa, desde que a biblioteca não venha a ser um depósito de livros, E sim um lugar atraente e confortável, que por isto mesmo e até por isto seja um estimulador à pesquisa e à leitura. Pode até nem ser, como devia,: um ponto moderno, mas pelo menos que já disponha de alguns instrumentos de acesso às grandes bibliotecas nacionais e internacionais que a tecnologia oferece via internet. Hoje está tudo muito simples e de fácil manuseio.
Mas também reclamava. E reclamava com tristeza, em face da notícia que me afligia naquele momento em que se comemorava o “dia do livro”. A biblioteca do principal colégio estadual era reportada como mal cuidada, impedida de visitação, e a imprensa, em nome dos usuários, reclamava disto e sem dúvida com a maior razão.
Todavia não era do que tratei até aqui, que eu desejava tratar. Meu desejo era  reportar-me ao “livro dos livros”, como respeitosamente chamamos a Bíblia, cujo dia  especial se comemora no 2º domingo de dezembro, do qual estamos tão próximos. Um costume que se inaugurou por iniciativa dos ingleses a partir de 1549, chegando ao Brasil 300 anos depois, mas só tornando-se oficiais  essas comemorações em todo o País, a partir de 2001, com a sanção da Lei   nº 10.335, mediante a qual o Governo Federal instituiu o “Dia da Bíblia”.
A palavra bíblia nos veio do grego. Um plural que significa livros e ela os contém em número de 66,  divididos em duas partes: o Velho Testamento com 39 livros e o Novo Testamento com 27. São 1.189 Capítulos e 31.103 Versículos. Essa divisão da Bíblia Sagrada em capítulos se deve  ao teólogo Stephen Langhton, na primeira metade do sec XIII. Na oportunidade ele ocupava as funções de bispo de Canterbury na Inglaterra.  Outras informações obtidas por intermédio da internet dão contas de que “a 1ª Bíblia  integralmente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, lançada em 1560, na Suíça”.
Pesquisa recente em que foram entrevistados cinco mil pessoas em 311 municípios de 19 Estados, revelou que o brasileiro (45% dos entrevistados) prefere a leitura da Bíblia a outras leituras.. Obedecendo à seguinte estatística na ordem decrescente: livros didáticos, de romances, de literatura infantil, de poesia, de história em quadrinhos, de ciências sociais, de contos, e de dicionários.
Fácil é ver nas Lojas maçônicas, em lugar de destaque e evidência, a Bíblia Sagrada, da qual se lê uma parte, antes da abertura de qualquer reunião, significando um pedido da proteção divina. Que tal o irmão presentear sua Loja Maçônica com o “livro dos livros” - uma Bíblia Sagrada -, a qual por si só já é uma biblioteca ?


Movimento internacional de conscientização para o  controle do câncer de mama , o Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990 pela...