quinta-feira, 5 de junho de 2008

Nazaré da Mata é um município de Pernambuco, que se estende por uma área de 141,3 km², com uma altitude média de 89 metros acima do nível do mar. Sua população é de 30.647 habitantes, sendo 24.704 residentes na zona urbana e 5.943 na zona rural.
O território onde atualmente está localizada a cidade de Nazaré da Mata era chamado de Lagoa d'Antas, uma sesmaria doada a Manuel Bezerra Cunha, em 18 de junho de 1581.
O povoamento de "Nasareth" teve início no século XVIII, numa propriedade onde foi edificada a capela de Nossa Senhora da Conceição. Em homenagem à santa, a localidade passou a chamar-se de Nossa Senhora da Conceição de Nazaré.
Em 1833, desmembrando-se do município de Igarassu, tornou-se vila, quando passou a ser sede da freguesia.
Foi elevada à categoria de cidade pela lei de número 258, de 11 de junho de 1850. O primeiro prefeito foi o padre Anísio Torres Bandeira, que tomou posse em 1892, quando os municípios passaram a ter maior autonomia administrativa com a proclamação da República. Em 1894 foi fundada a Loja Maçônica Obreiros do Porvir, tendo como seu primeiro dirigente o Venerável Mestre Abílio Clementino Bezerra que era o editor da Gazeta de Nazaré e vários membros ilustres como: Alfredo de Morais Coutinho -1928, Deputado
Francisco Porfírio de Andrade Lima - chefe de polícia de Pernambuco, cargo que na época correspondia a secretário de segurança. O avô materno do governador Jarbas Vasconcelos, Heliodoro de Paula Ferreira Rabello – Pai do Professor Sylvio Lyra Rabello,
Nestor Gomes de Moura - Por ter grande espírito de liderança, contribuiu bastante para a formação do município de São Vicente Ferrer, passando a ser seu chefe político. No próprio município estabeleceu-se como comerciante. Comprou a patente de Coronel da Guarda Nacional, Alfredo Marrocos- renomado Jurista, Bernando Vasques- Ministério da Guerra: Bernardo Vasques, general-de-divisão (15 de Novembro de 1894 — 23 de Novembro de 1896.
A loja Maçônica Obreiros do Porvir mantinha uma escola mista de nome Zeferino Agra, maçom famoso da cidade do Recife.
A loja hoje já não mais existe, o prédio majestoso onde funcionava foi destruído, apenas poucos registros, uma matéria publicada em 9 de outubro de 1933 no jornal Nazareth Autonomia e um prédio construído por seus obreiros onde funcionava a União Beficente dos Artistas de Nazareth, que pelo descaso das autoridades encontra-se abandonado e descaracterizado, alugado como comercio deixando o caráter social para que foi construído.
Esta cidade deve se orgulhar dos seus filhos ilustres, de sua historia, o espirito de luta, da vida artística e cultural.
Terra de políticos e músicos famosos, não pode deixar sua memória ser dilapidada, os jovens devem se moldar em exemplos de homens de brio, lutadores e conquistadores de ideais nobres.
Homens como: Geraldo Calábria Lapenda (1925 - 2004) - filólogo, professor, estudioso das línguas indígenas, vice-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (1980-1984), reitor (1983), Herculano Bandeira de Melo (1850 - 1916) - advogado, magistrado, juiz substituto em Nazaré da Mata (1888), vereador (durante nove mandados), deputado provincial (1875/1877), constituinte (1891) e deputado federal (1895/1897; 1897/1900 e 1900/1901), senador (1901/1908), governador (1906/1911), Jarbas de Albuquerque Maranhão (1916) - deputado federal (1946-1951), senador (1955-1960) e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Ocupante da cadeira 30 da Academia Pernambucana de Letras,José Ermírio de Morais (1900 - 1973) - senador (1963-1971), industrial, Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça (1939) - membro da Academia Pernambucana de Letras (presidente em 1972/74), membro (cadeira nº 26) e atual presidente da Academia Brasileira de Letras (sucedendo ao poeta Mauro Mota), ministro do Tribunal de Contas da União, Paulo Pessoa Guerra (1916 - 1977) - prefeito de Orobó e, em seguida, de Bezerros (1938/1941), deputado federal (1946-1955), vice-governador (1963-1964), governador (1964-1967), deputado estadual (1955-1963) e senador (1971-1977),Rossini Ferreira (1919), músico e bandolinista de Choro, fez parte da "Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco", com a qual gravou um LP pela Funarte, posteriormente lançado em CD, homens que orgulham nosso Estado e nosso Pais.

Recife, 04/07/2007
Guttenberg Gayão de Senna

Fontes de pesquisa:
Jornal Nazareth Autonomia
Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Convite




O Grande Oriente Independente de Pernambuco (GOIPE),
Loja Maçônica Academia do Paraíso ONG, Loja Maçônica 13 de Maio,Capitulo Pernambuco da Ordem Demolay e Bethel 01 Recife da Ordem Internacional das Filhas de Jó, têm a satisfação de convidá-lo (a) para a Palestra do General de Brigada José Wellington Castro Ferreira Gomes ,Chefe do Estado Maior do Comando Militar do Nordeste sobre o tema: "O Exercito e a Juventude" e a posse da nova Gestão do Bethel 01 Recife e do Capitulo Pernambuco.

Data: Dia 21 de Junho, Sábado, às 16h00
Local: Palácio Maçônico do GOIPE- Rua da Penha, 45 São José Recife PE

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Hino

DUQUE ESTRADA, MaçomIrm:
Antônio do Carmo Ferreira

O hino nacional brasileiro, refiro-me à letra, é um poema lindíssimo. Lavrado com muito bom gosto. Mas é possível que cantado, como cantamos, e ouvido como ouvimos, não ofereça as condições suficientes para despertar o sentimento de beleza que ele contém. Por isto, para perceber sua beleza e sua mensagem, torne-se preciso ler o poema a vagar, demoradamente. No silêncio da sala, como se o leitor, em seu tugúrio, fizesse uma prece, sem pressa, lendo cada verso, relendo, tentando botar a frase na ordem direta, do sujeito ao predicado e seus complementos. A leitura assim tocará profundo e fará aflorar no sentimento do leitor a beleza desse poema. Tenho certeza!
As palavras têm cor e sabor e decerto magia. Chama a atenção para estas qualidades da palavra o escritor Octavio Paz. Está coberto de razão. Escrita ou falada, a palavra tem estas magias. É só reparar nisto. Ler, procurando entender. Ou ouvir, declamada por quem sabe encená-la que, aí, o leitor ou ouvinte haverá de chegar à conclusão de que realmente a palavra possui este dom de mexer com o sentimento. A letra do hino nacional brasileiro é um poema feito de ingredientes para despertar um intenso amor à Pátria. Passa a mensagem de que o autor ao escrevê-lo ouvia "o brado retumbante de um povo heróico".
O maçom brasileiro, além destas razões, tem centena de outras, para procurar bem entender este poema composto de 226 palavras distribuídas em 50 versos que foi aprovado, em 1912, pelo Congresso Nacional como letra de nosso Hino, escolhido entre muitas outras letras que foram inscritas em concurso nacional proposto por Coelho Neto.
O autor da letra do hino nacional brasileiro é o Irm.: Maçom JOAQUIM OSÓRIO DUQUE ESTRADA. A esse respeito, recordo que, em dezembro do ano passado, ouvi um irmão a falar sobre a autoria da letra do Hino e, ali, num cantinho, ouvi outro irmão a sussurrar: "será que o Duque Estrada foi mesmo maçom?" Oficializou-se o Hino por força do Decreto nº 15.671, de 6 de dezembro de 1922, e a dúvida se Duque Estrada fora ou não da Fraternidade era válida, porque muitas vezes o irmão cheio de amor pela Ordem e querendo sempre o melhor para ela, quando vê uma coisa perfeita, bela, empolgante, atribui de pronto a sua autoria a um "obreiro da arte real".
No caso de Duque Estrada, desenhemos com a perfeita geometria, ele foi sem dúvida nosso Irmão, e quando escreveu o poema já era iniciado na Loja Capitular Cataguasense, de Cataguases nas Minas Gerais. Para ser mais preciso, teve seu nome proposto em Sessão de 12.07.1894. Em Sessão de 26 de julho, escrutinado, foi considerado " L e P". Em Sessão Magna de 02 de agosto, com 25 anos de idade, foi iniciado nos augustos mistérios da Ordem. Em Sessão Extraordinária de 13.09.1894, prestou juramento e foi proclamado Mestre Maçom, após ter sido Companheiro em Sessão de 23 de agosto.
Bilac ensinava que conversar com as estrelas, ouvir as estrelas, entender as estrelas nada disso era loucura. Era um sentimento próprio dos que amam. Olhar para o alto, contemplar o céu, estar com o sidéreo, ver distante, ser teleólogo, só os que amam são capazes destes sentimentos, poetava ele. Os outros, não. Ocupam a vida, como as galinhas, restritas, limitadas, cabisbaixas, a catar vermes ao derredor das patas. Não olham as alturas nem das alturas, por isto não vêem os longes como as águias.
A letra do hino nacional brasileiro é um poema de devoção. Escrito por um maçom: um ser voltado para o amor. Que ama a Deus, ao próximo, à família e que AMA À PÁTRIA. Os maçons precisam conhecer MELHOR o nosso Hino. Darem-lhe maior atenção. Não perder oportunidade de divulgá-lo. Cantá-lo e ouvi-lo com orgulho, fitando o alto, conversando com o futuro, pois em seus versos está a mensagem de amor à Pátria, segundo os sentimentos de um irmão integrante de nossa querida Ordem: Joaquim Osório Duque Estrada, Maçom.

Movimento internacional de conscientização para o  controle do câncer de mama , o Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990 pela...