quinta-feira, 20 de março de 2014


Amados Irmãos!

A alta administração inglesa para os assuntos do Tabernáculo dos Sacerdotes Cavaleiros Templários estará conosco no Recife nos dias
29, 30, 31 de março. Retornam via São Paulo no dia 1º de abril pela manhã.
A Comissão vem a Pernambuco para instalar e entregar a Carta Patente do Tabernáculo Nordeste 257, sediado em Recife, no Palácio Maçônico do GOIPE.

Irm ACF

quarta-feira, 19 de março de 2014

Amados Irmãos!
 
Uma das decisões mais significativas e da maior relevância para o GOIPE, sem dúvida meus amados irmãos, é essa da aproximação com a maçonaria inglesa.
 
Não só para o GOIPE, mas para toda a COMAB.
 
Estaremos no fim deste mês de março, instalando aqui no Recife, sob a bandeira do GOIPE, o TABERNÁCULO NORDESTE, o 257º do Mundo, dos Sacerdotes Cavaleiros Templários.
 
Vêm até nós dez especialistas, sendo 4 as maiores autoridades mundiais, vindas da Inglaterra:
São eles:
Christopher Gavin Maidem - Grand High Priest
Glyn Raymond Godard -Grand Director of Cerimonies
William John Thomas Pratt - Assist Grand Director of Cerimonies
John Stephen Priestley - Grand Record
 
Isto é que é um tratado de reconhecimento do que são os maçons do GOIPE, e da maçonaria que eles praticam.
 
Viva nosso GOIPE, meus amados irmãos!
 
Com o abraço que nos une e identifica.
 
Irm ACF

 

quarta-feira, 12 de março de 2014

Reunião Solene lembra importância da Revolução Pernambucana de 1817
Publicado no Diário Oficial do Estado (D.O.E.) em 12/03/2014.

 

Clique na imagem para vê-la em seu tamanho originalA passagem dos 197 anos da Revolução Pernambucana de 1817, celebrada na última quinta-feira (6), foram lembrados em Reunião Solene, realizada na noite de ontem, na Assembleia Legislativa do Estado. O ato foi presidido pelo deputado Tony Gel (PMDB), a partir de proposta do deputado Ricardo Costa (PMDB). 

Costa ressaltou os ideais libertários e o pioneirismo pernambucano na luta pela igualdade social. Ele destacou a saga de personalidades como Frei Caneca, Cruz Cabugá, Padre Roma, Padre João Ribeiro e Domingos Martins. 

“A Data Magna de Pernambuco é festejada no domingo seguinte a 6 de março. A comemoração foi instituída pela Lei nº 13.835, de 02 de julho de 2009, sancionada pelo governador Eduardo Campos (PSB), a partir de iniciativa da deputada Terezinha Nunes (PSDB)”, lembrou. O parlamentar ainda convidou a população “a planejar desde já uma grande festa em celebração aos 200 anos da Revolução, em 2017”. 

A Reunião Solene contou com homenagens a personalidades. O grão mestre do Grande Oriente Independente de Pernambuco, da maçonaria, Antônio do Carmo Ferreira, recebeu placa comemorativa e exemplar do livro Transitando pela História de Pernambuco. O ato foi um reconhecimento ao papel histórico dos maçons na Revolução. 

O diretor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Marcos Cabral, também homenageado, ressaltou “a saga libertária do povo pernambucano e a importância da celebração histórica”. 

O vice-líder do Governo, deputado Isaltino Nascimento (PSB), e a deputada Terezinha Nunes participaram do ato. Ainda fizeram parte da mesa da solenidade: o general de brigada, Gilberto Franco Pontes Neto; e a presidente do Instituto Arqueológico e Histórico de Pernambuco, a desembargadora federal Margarida Cantarelli. 

quinta-feira, 6 de março de 2014

6 DE MARÇO E A CONSTRUÇÃO DA PÁTRIA
Irm Antônio do Carmo Ferreira(*)
 
A história da conquista da liberdade é escrita a tinta-sangue e à custa de muito sacrifício. Qualquer que seja o significado de liberdade, embora aqui me refira a que tem a ver com a emancipação política, com a soberania. No Brasil foi assim. Nas colônias espanholas, nossas vizinhas, também foi assim. A independência se construiu com a vida dos idealistas e heróis que se sacrificaram em nome de uma pátria para seu povo.
 
Não se passe a ilusão de que a independência nos tenha vindo mansa e pacificamente. Não. O nosso sofrimento foi muito grande. A qualquer sonho, a reação da coroa foi impiedosa e imediata. Bernardo Vieira de Melo, em 1710, deu o primeiro grito de república nas Américas, em Olinda, no Senado da Câmara. Não era uma revolução. Era um sonho só ... Terminou seus dias nos calabouços do Limoeiro, sede da metrópole.
 
Felipe dos Santos também teve suas idéias libertárias. Ganhou a morte, com o seu corpo amarrado a cavalos, dilacerado nos calçamentos de sua cidade. Depois, ainda em Minas, o grupo da “Inconfidência”, que falou alto, marcando fundo a história da formação da pátria. Não chegou a realizar o sonho, mas legou às gerações pósteras o exemplo de quanto é sublime lutar pela liberdade, resultando a figura de Tiradentes – Joaquim José da Silva Xavier – enforcado e seu corpo, em pedaços, espalhado na região.
 
Todavia, Pernambuco superou a todos em termos de sacrifício, decerto porque tenha ido mais longe e mais profundo na busca de uma pátria para os brasileiros. A Revolução de 1817 não era apenas um feito pela independência. Era a emancipação política com república. Uma pátria para os brasileiros e por eles governada. Resultado imediato, segundo martirológio escrito pelo padre Dias Martins em 400 páginas (Mártires Pernambucanos, edição de 1853), 628 pessoas oprimidas e sacrificadas. Toda uma geração formada em Universidades européias e no Seminário de Olinda foi eliminada.
 
A Revolução Republicana de 1817 teve seu início no século anterior, a partir do Areópago de Itambé que Arruda da Câmara e vários outros brasileiros intimoratos implantaram, vizinho a Goiana, nos limites com a Paraíba. 6 de março de 1817 foi o produto do que se semeou em Itambé, no Areópago. A liberdade doutrinada por maçons sob a orientação do sábio Arruda da Câmara que se formara em medicina e na Arte Real  em Montpellier na França. Os sonhos de liberdade voltaram com ele que fundou o Areópago em 1796, e que teve as suas portas cerradas em 1801, para que, em seguida, já multiplicado, ressurgisse nas “academias” (Suassuna dos maçons Cavalcanti de Albuquerque e Caneca, e Paraíso dos maçons João Ribeiro e Muniz Tavares), nas “universidades” do Recife e de Igarassu, no Seminário de Olinda (do maçom bispo Azeredo Coutinho), nas Lojas Pernambuco do Oriente e do Ocidente (dos maçons Domingos José Martins e Antônio Gonçalves Cruz, o Cabugá), nos engenhos e nas vilas.
 
O 6 de abril, como estava preestabelecido, não suportou a espera. Antecipou-se para 6 de março, eclodindo a revolução um mês antes, e, por isto, perdendo a oportunidade de participação dos baianos e cariocas.
 
A república sediada em Pernambuco não ficou no sonho. Implantada, presidida por maçom, auxiliado por maçons, foi uma realidade por setenta dias e mais, sendo-lhe crudelíssima a vingança do Rei: humilhação da família pernambucana, prisões e calabouço, matança dos revolucionários inclusive sacerdotes, e mais a mutilação do território da Província. Pernambuco perdeu as planícies férteis que vieram a ser o Estado de Alagoas.
 
A revolução não se exauriu aí. O fermento das torturas fez crescer o pão-de-ló do sonho de pátria. Que se tornou realidade cinco anos depois. Em 1824, novas lutas, a Confederação do Equador. De pronto outras vinganças. Tão cruéis quanto as anteriores, e com elas completa-se o martirológio, onde se deu o sacrifício de Caneca (remanescente de 1817), a partir de quando esteve preso nos calabouços de Salvador, espingardeado, porque os carrascos temeram enforcar o Frei, mesmo chicoteados. Como os Braganças achassem pouco o sacrifico e o sangue de tantos brasileiros, outra vez esquartejaram a Província. Presentearam a Bahia com os vales fecundos da Comarca do São Francisco.
 
Nossa Pátria foi construída, porém como se percebe, jamais se pagou tão caro, como pagou Pernambuco, por demandar em nome dos brasileiros os caminhos da liberdade. Salve 6 de março de 1817 ! 
 
*) Antônio do Carmo Ferreira é jornalista profissional registro 5565/PE-MTE

Movimento internacional de conscientização para o  controle do câncer de mama , o Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990 pela...